Estudo mostra impacto da fertilização com enxofre na soja
A pesquisa analisou 35 experimentos realizados em nove estados norte-americanos
O setor de etanol de milho no Brasil experimenta rápida expansão, com aumento expressivo de sua participação na produção nacional. Entre 2019 e a safra 2023/24, a representatividade do etanol de milho no mercado total saltou de 2% para 19%.
De acordo com estimativas, esse percentual pode ultrapassar 22% nos próximos dois anos, caso metade dos projetos previstos por estudo do Itaú BBA sejam concretizados.
O relatório do Itaú BBA identifica 22 novos projetos, entre construções de plantas e expansões, que, se totalmente implementados, exigirão um adicional de 14 milhões de toneladas de milho, demandando investimentos superiores a R$ 20 bilhões, além de mais R$ 9 bilhões em capital de giro.
Esse aumento da demanda pelo grão pode afetar a oferta em algumas regiões, principalmente nos estados da área conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
“Os projetos de etanol de milho representam uma oportunidade estratégica para que o Brasil se consolide como líder na produção de biocombustíveis, fortalecendo nossa matriz energética de forma sustentável e impulsionando a economia,” destaca Guilherme Novaes, gerente de crédito para agronegócios do Itaú BBA.
A entrada das novas plantas deverá injetar mais de 6 bilhões de litros de etanol no mercado, embora, segundo a Consultoria Agro do Itaú BBA, o mercado só deva absorver esse volume adicional até 2028.
O analista do Itaú BBA, Lucas Brunetti, ressalta que há espaço para o crescimento do uso de etanol hidratado no Ciclo Otto (mistura de gasolina e etanol), especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Além disso, ele prevê incentivos para a produção de milho nessas regiões, replicando o modelo de expansão visto com o milho safrinha em Mato Grosso.
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