Cenários diversos na colheita do milho no RS
Estiagem causa perdas em várias regiões do estado; mesmo lavouras irrigadas sofrem
O aumento populacional requer cada vez mais esforços para o enfrentamento da demanda por alimentos no mundo, buscando-se alternativas que não se restringem exclusivamente ao incremento nas áreas de produção e produtividade das culturas. Nesse sentido, o papel das perdas e desperdícios de alimentos tem sido amplamente discutido e é também destaque no mais recente estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo da análise é avaliar a dimensão da perda de grãos nos últimos 21 anos em nível nacional e mundial, e destacar sua representatividade com base em parâmetros monetários e de conteúdo energético para a dieta humana.
O documento faz uma análise sobre as perdas de grãos no mundo, ocorridas em todas as etapas da cadeia produtiva, desde a lavoura à mesa do consumidor. E ressalta ainda a necessidade de que, neste momento e para as próximas décadas, a humanidade volte seus esforços para a questão das perdas e desperdícios de alimentos.
A Conab já promoveu outras iniciativas sobre este tema, como o Seminário Internacional sobre Perdas na Armazenagem e Transporte de Grãos, realizado em novembro de 2018, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Mais recentemente, coordenou também o seminário Mitigar o Déficit de Armazenagem do Brasil, em maio de 2021, e a produção do livro Perdas em Transporte e Armazenagem de Grãos: panorama atual e perspectivas, lançado no mesmo ano. Com relação às análises do compêndio atual, o conteúdo completo no arquivo pode ser acessado na página de compêndios de estudos da Conab.
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