Estratégia de digitalização da BASF funda-se em três pontos

Questões envolvendo a digitalização das atividades agrícolas atraem a atenção. Muito se fala e se faz. Mas, como a maior parte das formas novas, ainda não se tem como ter certeza sobre os resultados em termos gerais. Perceba-se que os resultados são dois: aqueles obtidos no campo e a forma como os produtores escolherão lidar com a tecnologia.

Almir Araujo Silva, diretor de digital, novo modelo de negócios e excelência comercial LATAM da BASF, explica que a estratégia da empresa baseia-se em três pontos: antes da porteira, dentro da porteira e fora da porteira.

No primeiro caso, a empresa tem o Conecta. É uma plataforma que reúne empresas em um único local, facilitando o trabalho de pesquisa e comparações do produtor. No segundo, existe o Xarvio. Trata-se de sistema de coleta de dados da propriedade, que melhora as informações do produtor na tomada de decisões. Por último, o Agrostart. Essa plataforma permite parcerias com startups que desenvolvem novas soluções digitais para a agricultura.

E quais as perspectivas? No curso prazo, Almir vê possibilidades como aumento do uso de soluções digitais, facilidade de serviços financeiros, investimentos de fundos na atividade, programas ESG envolvendo carbono e outros.

Já a longo prazo, ele imagina o crescimento das soluções tecnológicas para automatização de atividades agrícolas (internet das coisas, inteligência artificial, maior uso de drones etc.). Essa situação permitirá ao produtor otimizar o uso de insumos, o que pode reduzir os custos da atividade.

Essas opiniões foram externadas durante o Word Agri-Tech South America Summit, que acontece até amanhã em São Paulo.