Erik Fyrwald: “orgânico prejudica o clima”
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Os problemas climáticos afetam os fluxos de venda em determinados estados. Produtores seguem receosos em firmar contratos futuros para a Safrinha/22. No oeste do Paraná, por exemplo, a indicação de oferta está entre R$ 90 e R$91, e ainda sem tomadores nesse preço. A análise é de Gabriela Moreira, da Tarken, agritech brasileira que oferece um marketplace para trading de grãos.
Segundo Moreira, no porto de Paranaguá, a indicação de compra chegou a R$ 94 no disponível. Para a Safrinha, a indicação de compradores segue a R$95 entre os meses de agosto e setembro.
“Produtores avaliam que mercado tende a melhorar e seguem confiantes para fazer negócio nas próximas semanas”, afirma Gabriela.
A semana foi marcada pela lentidão do mercado de milho em Mato Grosso, principalmente devido ao reduzido número de ofertas, conforme analistas da Tarken.
As negociações a termo para os meses que seguem, a partir de julho, também apresentam dificuldades em sua conclusão. Apesar do interesse de grandes compradores e ofertas firmes de compra em várias cidades, como Campo Novo do Parecis, Comodoro e Nova Mutum, em firmar contratos para julho, agosto, setembro e para a safra de 23, o mercado ainda está bastante frio.
Em muitas regiões do estado não chove há cerca de 35 dias e esse fator reflete na produtividade da safrinha, avaliam os analistas.
Na região em torno de Cuiabá e ao longo da BR 163, os produtores não topam realizar novos contratos a termo, pois não sabem com certeza o volume que poderão disponibilizar para esses novos negócios.
A previsão, segundo analistas da Tarken, é de aquecimento no mercado próximo do início da colheita, em meados de junho e início de julho.
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