Bayer CropScience destaca CropStar no Congresso Brasileiro de Entomologia
O agronegócio é o maior negócio da economia brasileira e da economia mundial, gerando mais de um terço do PIB brasileiro, quase 40% do emprego formal e em 2006 foi o setor que mais contribuiu para o equilíbrio das contas externas brasileiras. O Brasil é o segundo maior exportador de soja em grão do mundo, é o primeiro nas exportações mundiais de suco de laranja e também é um grande exportador de carne bovina, de frango e suína, além de outras commodities como açúcar e café.
O Rio Grande do Sul é o retrato do grande avanço do agronegócio brasileiro e o Estado é o segundo maior produtor de soja do país, é grande produtor de fumo, colhe significativa quantidade de arroz, milho e trigo e a pecuária e a avicultura são atividades que se destacam no Estado. A fruticultura e a implantação de agroindústrias na área sul do Estado surgem como alternativas de desenvolvimento econômico para esta região, por meio do desenvolvimento das cidades, da melhora na qualidade de vida. A Serra Gaúcha é a principal produtora de vinho no RS e a produção e comercialização desta bebida envolve um grande número de pessoas, sendo uma atividade relevante nesta região.
Ainda, vale ressaltar que a cadeia produtiva do alho gaúcho está localizada no nordeste do estado, sendo que na região de Caxias do Sul concentram-se 85% da produção, destacando-se as cidades de Flores da Cunha e São Marcos.
No Estado também estão localizadas diversas empresas fornecedoras de insumos, máquinas e equipamentos, e para se ter uma idéia da grandeza deste setor podemos citar a Expointer que em 2010 teve R$ 1,144 bilhão em vendas, representando alta de 6% com relação ao ano anterior. Do total, R$ 827,5 milhões foram referentes à comercialização de máquinas (4% a mais do que em 2009) e R$ 14,080 milhões à venda de animais (aumento de 67%).
O agronegócio é considerado pelos meios de comunicação como um setor moderno, eficiente, próspero, seguro e rentável e sendo o setor mais competitivo do Brasil do ponto de vista da produção e aspectos tecnológicos, com significativas vantagens comparativas. Entretanto, o agronegócio nacional deixa a desejar para seus principais concorrentes quando o assunto versa sobre ações de marketing.
O agronegócio, hoje, representa cerca de 70% da economia gaúcha e continuará sendo o pilar de sustentação da economia do Estado nos próximos anos. Nós temos tecnologia, mão-de-obra, terras produtivas e capacidade para competir. Pensando em todos estes fatores, a ESPM-RS iniciará as atividades do seu Núcleo de Estudos do Agronegócio e atuará gerando conhecimento para fortalecer nacionalmente e internacionalmente as nossas cadeias produtivas, tornando-as eficientes e competitivas.
Os participantes deste setor precisam conhecer as ferramentas de gestão e marketing, assim como conhecer os instrumentos de comercialização da safra, como os derivativos agropecuários. É imperativo que os players deste mercado saibam como o agronegócio está inserido no mundo, conhecendo o comércio internacional, os blocos econômicos, os países do BRIC, etc.
Nesta linha, o Núcleo passará a oferecer – em 2011 – um conjunto de cursos abordando conceitos relacionados ao marketing e à análise das principais cadeias produtivas do agronegócio. Serão também oferecidos cursos que propiciem conhecimento na área de finanças, em inteligência de mercado, em derivativos agropecuários, sendo esse último um tema muito importante, mas que ainda não é muito conhecido pelos participantes do setor.
Os cursos serão totalmente voltados para o Agronegócio, unindo a excelência da ESPM-RS com professores detentores de experiência prática e acadêmica no setor.
Maria Flávia Tavares
Núcleo de Estudos do Agronegócio ESPM
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