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Os produtores de café dispostos a alcançar melhores resultados, especialmente quanto à maior qualidade da bebida, devem ficar atentos a algumas orientações específicas para garantir uma boa maturação. O Suporte Técnico Nacional da Satis, engenheiro agrônomo Cláudio Gusmão, afirma que o ponto principal está relacionado à nutrição das plantas. “Uma nutrição bem equilibrada, conseguindo fornecer os nutrientes em quantidades e nos momentos em que a planta necessita, é um ponto bem importante para conseguir sua estruturação ideal, robustez e um bom desenvolvimento”, orienta.
Gusmão destaca que o segundo ponto, que também tem relação com a nutrição, é o manejo fitossanitário. Isso porque o ataque de doenças e de pragas, como a cercóspora, pode interferir na uniformidade e padronização de maturação. “Um bom manejo fitossanitário aliado à boa nutrição faz com que a planta consiga ter boa uniformidade de maturação e que os frutos amadurecem no momento ideal”. O engenheiro agrônomo orienta que, além de variedades com épocas de maturação diferentes, os produtores devem programar a retirada do café no momento correto a fim de obter maior índice possível de fruto cereja na área. Ou seja, quando o fruto está pronto após atingir maior qualidade e absorver todas suas características.
A Satis, empresa mineira especialista em nutrição vegetal, acompanha o comportamento dos cafeeiros nas principais regiões produtoras do país. Gusmão considera que a otimização da estrutura é outro fator que deve ser considerado pelos produtores. “Temos que colher o fruto maduro, no ponto ideal de colheita. No entanto, deve haver estrutura eficiente de equipamentos pós-colheita, como máquinas para colher no momento ideal, estrutura de secagem”. Igualmente importante é o uso de ferramentas para auxiliar o manejo. O Mathury é uma dessas indicações, pois, com uma boa nutrição e bom manejo fitossanitário, o produto da linha especial da Satis, pode auxiliar na programação de colheita, resultando em frutos maduros por mais tempo. Isso irá reduzir a quantidade de café de chão e a do chamado fruto boia – que secaram e perderam peso -, contribuindo na otimização da estrutura.
Gusmão e o engenheiro agrônomo César Pirajá, que também acompanha as lavouras de café, apontam alguns equívocos comuns cometidos pelos produtores. A nutrição desequilibrada é um deles, gerando uma planta deficiente de boro que pode levar à rachadura do fruto e a sua secagem mais rápida, ou seja, num processo de maturação de cereja para seco mais rápido, com desequilíbrio nutricional na relação cálcio com potássio. Além disso, o ataque de doenças e pragas como a broca, danifica o fruto, acelera o processo de amadurecimento, interfere na programação de colheita e na otimização de equipamentos.
Pirajá salienta ainda que muitos produtores acreditam que com o processo de preparo de secagem do fruto cereja descascado só está ganhando no valor agregado da saca. “Mas o maior ganho de fazer um fruto cereja descascado é a otimização da sua estrutura de pós-colheita porque o café fica menos tempo no secador, ocupa um volume menor de terreiro e otimiza a entrada e saída dele na secagem. Com isso, consegue colher mais café no ponto ideal. Muito produtor deixa de colher no ponto ideal porque não tem estrutura de pós-colheita”, observa Pirajá.
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