Vittia autorizada a comercializar Tricho-Turbo também sob os nomes VitlForce Bio Trico e CropWinner Eco Trico
O pesticida tem como agente ativo Trichoderma asperellum (BV-10)
A cultivar de arroz de várzea IR 841 foi importada das Filipinas há quase 50 anos, tendo sido testada e recomendada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) em 1975. O sucesso da variedade no município de Pocrane (MG), no Vale do Rio Doce, foi tão grande, que as autoridades locais inseriram seu nome no pórtico de entrada da cidade, onde lê-se: “Terra do Arroz IR”.
Para resgatar a tradição desse cultivo, que diminuiu consideravelmente a partir dos anos 1990, a EPAMIG promove uma reunião técnica, presencial e gratuita, na quinta-feira (25), a partir das 8h, no Clube Recreativo de Pocrane.
Um dos organizadores e palestrantes do evento, o ex-pesquisador da EPAMIG, Plínio Soares, explica que a produção do IR 841 caiu por conta do lançamento posterior de novas cultivares. “Ao longo dessas décadas, só a EPAMIG lançou outras 16 cultivares de arroz de várzea, que apresentam condições melhores de cultivo, como potencial genético para uma maior produção, além de maior resistência a doenças e melhor qualidade de grão. Então isso acabou afastando alguns produtores do IR 841 por algum tempo”, conta Plínio.
No entanto, o pesquisador destaca que a produção desse arroz tem sido mantido no Vale do Rio Doce, graças às condições favoráveis da região ao seu cultivo (clima quente, com fartura de várzeas alagáveis) e também por uma questão cultural. “É uma cultivar aromática, cujos grãos, quando cozidos, apresentam um sabor suave que lembra o da batata inglesa, que é muito aceito na região. As pessoas de lá gostam muito desse sabor e têm preservado o cultivo por esses quase 50 anos. Podemos dizer que o IR 841 integrou a cultura local”, detalha o pesquisador.
Plínio Soares lembra ainda que, em 2020, a EPAMIG distribuiu, gratuitamente, cerca de 800 kg de sementes de arroz IR 841 purificadas genética e sanitariamente aos produtores de Pocrane. “Só no município são mais de 50 produtores cultivando essa variedade e eles relatam que têm gostado demais da variedade. Então, a cada ano que passa, vemos mais pessoas aderindo ao processo de resgate desse cultivo”. Segundo o pesquisador, o objetivo do evento, composto por uma abertura oficial, três palestras e uma degustação de iguarias à base de arroz, é atrair novos agricultores da região a ingressarem no cultivo do IR 841.
O pesquisador fará a palestra “História do cultivo e características do arroz IR 841 em Minas Gerais”. Em seguida, o extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Máskio Daros, fará uma apresentação com os resultados recentes e positivos do desempenho produtivo da cultivar nas últimas três safras em Pocrane.
Quem fecha a programação é a pesquisadora da EPAMIG Sul, Janine Guedes, com a palestra “Arrozes especiais em Minas Gerais”. Ela conta que vai trazer informações sobre outros tipos de arrozes especiais, que podem ser cultivados na região e gerar novas formas de renda aos agricultores. “A tradição deles já é o cultivo de um arroz especial, pois o IR 841 é aromático. Então, minha ideia é falar sobre as qualidades nutricionais de outros especiais, como o arroz vermelho, o negro e o cateto, que são materiais bastante procurados e que já possuem cultivares adaptadas para a região de Pocrane”, explica Janine.
Ela ressalta novas formas de renda proporcionadas pelos arrozes especiais e fala sobre o quitute que será degustado ao final do evento. “As prefeituras locais têm procurado esses arrozes especiais para integrá-los nas merendas escolares. Por isso, pretendo abordar também o bom retorno financeiro que esses arrozes apresentam. Além disso, preparei trufas de chocolate branco à base de arroz IR 841, que têm feito bastante sucesso, e, assim, mostrar outras fontes de renda para os pequenos agricultores”, conclui a pesquisadora.
Além dos bombons, será servida uma galinhada e um arroz doce, ambos com o IR 841 em suas receitas.
Mais informações pelo telefone (32) 3441-2330 ou pelo e-mail celp@epamig.br.
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O pesticida tem como agente ativo Trichoderma asperellum (BV-10)
Durante o evento, a companhia promove o Programa de Aplicação Responsável (PAR) em seu estande, com orientações para o público sobre aplicação correta de defensivos e boas práticas agrícolas