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O 16º Congresso Brasileiro de Sementes terminou nesta quinta-feira (03/09), em Curitiba/PR. Foram apresentados 981 trabalhos científicos e a programação técnica envolveu 53 profissionais.
Ao longo de quatro dias, professores, pesquisadores, acadêmicos, profissionais de campo, de laboratórios e produtores de sementes e de mudas estiveram envolvidos no debate do tema “Qualidade, desafio permanente”.
“O volume e a qualidade dos trabalhos apresentados consolidam o Brasil como um dos países líderes em ciência e tecnologia de sementes e mudas para regiões tropicais”, destaca Francisco Krzyzanowski, presidente da Abrates (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes), entidade promotora do Congresso. O evento reuniu mais de 1100 participantes de várias regiões brasileiras e de países latino-americanos, além de palestrantes europeus e norte-americanos.
A atualização contínua dos profissionais que atuam no segmento de sementes foi um dos assuntos que recebeu destaque, tanto de palestrantes como de participantes. “Na busca da “semente perfeita”, a formação dos profissionais para enfrentar os desafios globais da produção de sementes é essencial. Tão complexo quanto os fatores técnicos e, considerando o valor crescente das sementes, acreditamos que estudantes, indústrias e profissionais da área de sementes devam receber a melhor educação global nessa área essencial da agricultura”, defende Miller McDonald da Universidade de Ohio. Para o congressista Marcio Naves, as novidades tecnológicas e o maior rigor dos padrões de qualidade apresentados durante o evento levarão à valorização do profissional. “Não há mais espaços para leigos e aventureiros. É preciso investir em reciclagem profissional”, destaca.
Na visão do vice-presidente do Congresso, professor Júlio Marcos Filho, da USP/ESALQ, “um dos desafios do setor é o estímulo à reflexão sobre a importância de se resgatar a pesquisa em tecnologia para a produção de sementes. Há uma tendência entre as empresas de sementes de focar a pesquisa na questão do melhoramento genético, mas tão importante quanto ele, são as técnicas de produção de sementes”, avalia. Além da programação técnica, o evento promoveu o Showroom Tecnológico – espaço para o intercâmbio de informações entre indústria e congressistas que reuniu estandes de 64 empresas líderes no segmento de sementes. “O alto nível dos participantes proporciona uma importante via de comunicação entre o congressista e as diversas empresas que atuam no segmento de sementes”, afirma Krzyzanowski.
Durante o Congresso, os comitês técnicos da Abrates promoveram também dois importantes simpósios. O 5o Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais debateu os principais desafios que envolvem a produção de sementes florestais, tanto nas questões envolvendo a produção de madeira, produtos não-madeireiros e para a recuperação de áreas degradadas. Já o X Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes discutiu, entre outros assuntos, a necessidade da inclusão de padrões sanitários nas regras para o controle de qualidade de sementes e mudas.
Carina Gomes Rufino
Assessoria de Imprensa – Congresso Brasileiro de Sementes
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