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O Comitê Gestor de Programação da Embrapa aprovou a implantação da segunda fase da Rede de Agricultura de Precisão.
Com apoio da Massey Ferguson, as pesquisas iniciaram há dez anos. A nova etapa do projeto, orçada em quase R$ 7 milhões, é liderada por Ricardo Inamasu, da unidade de Instrumentação Agropecuária, de São Carlos/SP.
A proposta da Rede de Agricultura de Precisão é trabalhar para definir o manejo adequado da variabilidade espacial e temporal de produção em várias culturas. Para isso o projeto pretende viabilizar o uso de sensores para intervenção no sistema de produção das lavouras. O principal objetivo é viabilizar e difundir um gerenciamento mais econômico e ambiental.
“Tecnologias ligadas ao sensoriamento remoto, a sistemas de informações geográficas e de posicionamento por satélite (GPS) vêm propiciando o desenvolvimento da Agricultura de Precisão, que permite o manejo específico das práticas agrícolas, maior eficiência na aplicação de insumos, diminuição dos custos e redução dos impactos sobre o ambiente”, explica Ricardo Inamasu.
Segundo o pesquisador, os recursos aprovados vão contribuir para aumentar o sinergismo entre vários grupos no país e realizar ações transversais em culturas como milho, soja, algodão, sorgo, trigo, arroz, eucalipto, laranja, pêssego, viticultura, pastagem e cana-de-açúcar. São quinze áreas experimentais envolvendo estados do Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Inamasu observa que os fundamentos modernos da Agricultura de Precisão, segundo a literatura, surgiram em 1929, nos Estados Unidos. Mas o ressurgimento e disseminação da técnica, na forma em que é conhecida hoje, ocorreu somente na década de 80, quando microcomputadores, sensores e sistemas de rastreamento terrestres ou via satélite foram disponibilizados.
Fonte: Massey Ferguson -
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