Oeste da Bahia começa a semeadura do algodão neste domingo, 21
Termina neste sábado, 20 de novembro, o vazio sanitário para o algodão, na região Oeste da Bahia
Estão abertas as inscrições para o curso “Produção Integrada de Folhosas – Inflorescências e Condimentares - PIFIC” voltado à capacitação e à formação de responsáveis técnicos e auditores para atuarem no processo de certificação desse grupo de hortaliças. Fruto de parceria entre o Ministério da Agricultura (MAPA), a Embrapa Hortaliças e o Instituto Certifica, o curso on-line é autoinstrucional, o que permite ao participante determinar o seu próprio ritmo de aprendizagem dentro do período de 60 dias.
Com a publicação da Instrução Normativa do MAPA nº 1, de 11/01/2021, que estabeleceu as normas técnicas da PIFIC, os produtores desse grupo de hortaliças já poderão certificar seus produtos com o selo “Brasil Certificado: Agricultura de Qualidade” do MAPA/Inmetro. Esta certificação é baseada em Boas Práticas Agrícolas (BPA) e na sustentabilidade, permitindo a rastreabilidade de todas as etapas de produção – com ela, dentre outras coisas, o produtor que adere à PIFIC já se insere também no arcabouço da Instrução Normativa (IN) conjunta Anvisa-MAPA nº 02, publicada em 2018, que determina a rastreabilidade de alimentos in natura desde a produção agrícola à comercialização nos pontos de venda. Com isso, torna-se necessária a identificação dos produtos, dos estabelecimentos rurais, o uso de insumos, entre outros, juntamente com as recomendações técnicas dos agentes certificadores.
“O curso tem como principal objetivo capacitar os responsáveis técnicos e auditores, formados por técnicos agrícolas ou agrônomos, para atuarem no processo de certificação, mas também está inserido numa visão mais abrangente de disseminar a informação sobre a importância da produção integrada para a cadeia produtiva da olericultura”, pontua a supervisora Fernanda Nascimento, da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Hortaliças.
Nesse sentido, ela chama a atenção para o fato de o curso ser extensivo a outros públicos, a exemplo de produtores, acadêmicos, estudantes, etc., que tenham interesse em saber como funciona a Produção Integrada de Folhosas nos seus princípios mais básicos. Para esse público, o curso será gratuito e será emitido um certificado de participação. “Já, especificamente, para os que buscam a capacitação para atuar como responsáveis técnicos e auditores, há a exigência de pré-requisitos, como o registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e o pagamento de uma taxa para certificação”, contextualiza a supervisora.
Na avaliação do pesquisador Jorge Anderson Guimarães, que atuou na elaboração das normas da Produção Integrada de Folhosas, Inflorescências e Condimentares (PIFIC) junto ao MAPA, além do acesso a tecnologias, a PI proporciona ao produtor a vantagem de incluir práticas de gestão na sua propriedade. “Como a PIFIC também integra a visão de gerenciamento, ela induz à adoção de mecanismos para controle de gastos – insumos, maquinário, energia, água e mão de obra – que devem ser devidamente registrados para que o produtor tenha a noção sobre os ganhos, ou possíveis perdas, de sua atividade”, considera o pesquisador.
Outro aspecto que Guimarães aponta como relevante diz respeito à série de medidas que visa minimizar o uso excessivo de insumos. Ele dá como exemplo a exigência de análise química do solo para aferir o uso de fertilizantes, “tendo em vista que ainda persiste no meio rural a cultura ‘do quanto mais melhor’” e do uso racional dos agrotóxicos. Para o pesquisador, existem ainda outras vantagens para o produtor na adoção da PI: “Mesmo se o produtor não tiver concluído o processo relacionado à certificação, o simples fato de começar a receber assistência sobre as novas tendências equaliza de certa maneira o abismo existente entre os grandes e os pequenos produtores de folhosas”.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Termina neste sábado, 20 de novembro, o vazio sanitário para o algodão, na região Oeste da Bahia
Durante o estudo, técnicos da Conab investigam as intenções de plantio para a safra de verão 2021/2022, com informações de área a ser plantada, pacote tecnológico utilizado, estágio das culturas, entre outros