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A importância da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento científico e tecnológico da agropecuária no país foi ressaltada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, na manhã desta quinta-feira (2), durante inauguração da nova sede da Embrapa Agroenergia, em Brasília. “A empresa é símbolo dos avanços na agricultura brasileira por meio da incorporação do conhecimento científico e da tecnologia ao processo produtivo”, disse. O ministro ressaltou que os investimentos na nova sede superaram R$ 80 milhões, com a aplicação de R$ 60 milhões na aquisição de equipamentos de última geração.
“Tudo isso torna o Brasil referência no campo de combustíveis limpos, renováveis e promove o avanço científico e tecnológico para melhorar a competitividade do país no setor em que já temos liderança mundial”, destaca. Ele lembrou que o Brasil já é líder mundial no campo do etanol de cana-de-açúcar e possui diversas fontes para gerar biodiesel, como a soja, a palma de óleo e a canola. Além disso, tem participação importante no mercado internacional de combustíveis renováveis, com mais de 48% da sua matriz energética limpa.
Rossi também ressaltou a importância do pesquisador brasileiro, que está por trás dos trabalhos científicos. “Esse também é um testemunho do valor do cientista brasileiro, pois temos aqui centenas de doutores, pesquisadores com experiência na área de combustíveis renováveis e limpos, como também jovens formados recentemente, que desenvolverão esses projetos e seus desdobramentos no futuro”, afirmou.
Nova sede
Em área de quase dez mil metros quadrados, a unidade tem quatro laboratórios temáticos – Biologia Energética, Processamento e Conversão de Biomassa, Tecnologias de Coprodutos e Gestão do Conhecimento – e conta com o suporte de uma Central de Análises Químicas e Instrumentais e de um complexo de plantas-piloto (para estudo de novas espécies). O projeto foi desenvolvido segundo conceitos ecológicos, incluindo iluminação natural, reaproveitamento das águas da chuva, estudo do regime de ventos locais, tratamento das águas provenientes de laboratório, aproveitamento de resíduos sólidos, climatização por resfriamento evaporativo, cobertura verde, além de aquecimento de água por meio de placa solar.
Sophia Gebrim
Mapa
(61) 3218-2203
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