Embrapa e Marrocos devem ampliar cooperação em instrumentação agropecuária

19.02.2013 | 20:59 (UTC -3)
Joana Silva

Fortalecer e ampliar, no campo da instrumentação agrícola, a cooperação entre o Brasil e o Marrocos em ciência e tecnologia aplicada à agricultura, recursos hídricos e meio ambiente. Essa é a proposta do pesquisador e ex-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, ao apresentar pesquisas desenvolvidas em instrumentação agropecuária na reunião da Academia Hassan II de Ciência e Tecnologia do Marrocos, da qual é membro. O encontro será realizado de 20 a 22 de fevereiro de 2013, no país localizado no noroeste africano.

O pesquisador vai apresentar um histórico e panorama das pesquisas desenvolvidas na Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), a interface com outras áreas do conhecimento, como Física, Biologia, Matemática e diferentes linhas da Engenharia, a contribuição da Unidade para o aumento da produtividade e qualidade dos produtos, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e competitividade da agricultura brasileira. Entre as linhas, ele vai destacar àquelas aplicadas à gestão de agroenergia, agricultura familiar, solo e água, agricultura de precisão, avaliação de qualidade dos produtos, meio ambiente, diagnóstico rápido e de detecção precoce de doenças, nanotecnologia, pós-colheita e resíduos agrícolas.

Crestana ainda vai abordar a importância das tecnologias convergentes – Tecnologia da Informação,Biotecnologia, Nanotecnologia e Ciências Cognitivas - como essenciais para a gestão de sistemas agrícolas e do agronegócio de forma sustentável. “TI e Biotecnologia já estão presentes no dia a dia das atividades agrícolas brasileiras em laboratório e campo, bem como na agenda de inovação do setor privado”, lembra ao enfatizar que a próxima onda vinda de inovação e desenvolvimento na agricultura será materializada pelo uso de Nanotecnologia e Ciências Cognitivas.

“A instrumentação agrícola está recebendo grande atenção sobre a gestão da terra, automação avançada, desenvolvimento de sistemas embarcados, como veículos aéreos não tripulados, técnicas de imagem, robótica e inteligência artificial”, afirma.

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