Emater/RS-Ascar propicia Pós-graduação em Cooperativismo para 35 empregados

Capacitar o quadro profissional dos empregados da Emater/RS-Ascar para a organização e qualificação da área de cooperativismo é o principal objetivo da Instituição, ao propiciar, a 35 empregados, a participação no curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas, na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, em Porto Alegre. A aula inaugural aconteceu na manhã de hoje (23/3), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, e reuniu o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o presidente da Emater/RS, Lino De David, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop, Virgílio Périus, o coordenador de Cooperativismo da SDR, Gervásio Plucinski, o vice-presidente da Fecoagro, Álvaro Lima e Silva, e o coordenador do curso e diretor geral da Faculdade, Derli Schmidt, além de professores e alunos.

O curso tem duração de dois anos e meio, ou 360 horas/aulas. As aulas serão quinzenais, todas as sextas-feiras e sábados. Neste primeiro ano de curso, são três turmas, sendo uma específica para 35 empregados da Emater/RS-Ascar, realizada em parceria com a SDR e o Sistema Sescoop. Para os empregados selecionados, a Emater/RS-Ascar assumiu 30% do valor do curso.

“Buscamos criar uma massa crítica que se volte para o cooperativismo gaúcho, organizando a economia da propriedade rural e dando um novo rumo aos agricultores familiares, que se organizam em torno de uma cooperativa”, disse De David. Para ele, é fundamental avançar na preparação dos gestores que têm, como meta, resolver as questões econômicas das famílias de agricultores e dos cooperados.

Périus destacou o Ano Internacional e Estadual do Cooperativismo. Ele observa o crescimento cooperativista em todos os países. “Em nosso currículo, vamos trabalhar questões como gestão, identidade e mercado e planejamento”, citou, ao salientar o credenciamento do curso de pós-graduação, junto ao Ministério de Educação e Cultura, publicado no dia 25 de julho de 2011, “no dia do colono”, frisou Schmidt.

“O desenvolvimento do RS deve muito ao cooperativismo”, afirmou o secretário Pavan, ao analisar que “se não tiver política pública assessorando o trabalhador rural, a agricultura não se viabiliza”. Para ele, a organização econômica da agricultura familiar no RS passa pelas associações e pelas cooperativas. “É por isso que o cooperativismo é uma das grandes estratégias de desenvolvimento do nosso Estado”, finalizou Pavan.