Em São Paulo, o plantio do milho avança em 70% da área determinada, acompanhando a colheita da soja, de acordo com análise da Tarken, agritech brasileira que oferece um marketplace para trading de grãos. As lavouras estão em emergência e desenvolvimento vegetativo, com o clima colaborando no estabelecimento das lavouras.
Segundo o analista Thiago Carvalho, sem muitos compradores ativos, o mercado físico do milho recua forte, levando a saca a R＄96,50 em Campinas.
“Refletindo o mercado doméstico e o cenário internacional, os futuros na B3 registraram fortes perdas. Com isso, segue a pressão de venda dos produtores, com preços de balcão cedendo forte no estado”, diz Carvalho.
Mercado com muita especulação e poucas negociações ativas em Minas Gerais. O valor do milho segue recuando em Minas Gerais, mas os compradores seguem firmes com seus estoques, esperando a intensificação da colheita em cerca de 15 dias.
De acordo com o analista Bernardo Lopes, os principais valores no estado foram em torno de R＄88 em Barbacena, bem como R＄90 em Uberlândia. Compradores com melhor fluxo de caixa e capacidade de operar no mercado tentam preços entre 3 a 4 reais abaixo das cotações divulgadas.
“Quanto ao clima, as chuvas seguem em baixo volume e causando um princípio de tensão em produtores que já plantaram milho safrinha”, analisa Lopes.
No Nordeste, de maneira geral, o preço do milho vem caindo em 4 pontos percentuais, refletindo as movimentações positivas também vistas na Bolsa de Chicago e na B3.
No estado do Maranhão, conforme cotação Tarken, os preços têm uma média de R＄83 a saca de Balsas até São Luís. Muito similar aos preços vistos no Piauí, que tem milho rodando também a R＄82,40 em Uruçuí.
Em Fortaleza, no Ceará e em Recife, no Pernambuco, a cotação Tarken aponta R＄93,70.
Já na região de Barreiras e Luís Eduardo na Bahia, com pólo bastante produtor, encontram-se preços mais baixos, na casa dos R＄81 a saca.
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