Syngenta fortalece apoio à cadeia de distribuição de insumos
As equipes técnica e de negócios da DuPont Brasil Produtos Agrícolas estarão presentes na feira Agrinsumos Expo&Business São Paulo, que acontecerá na capital paulista, no pavilhão Transamérica Expo, entre os dias 7 e 9 de agosto. O evento tem como objetivo central promover a aproximação entre profissionais do agronegócio, valorizar a inovação e favorecer o intercâmbio de tecnologias para o campo.
Com crescimento da ordem de 15% no Brasil nos últimos três anos, a DuPont Produtos Agrícolas responde por parcela significativa da receita da companhia no País. Esse desempenho, além do peso da agricultura brasileira no cenário global, colocou o negócio agrícola local em posição destacada na busca por resultados que sua matriz espera conquistar de agora até 2020. A matriz da DuPont anunciou em janeiro último que irá liderar esforços por uma revolução tecnológica que ajude a elevar indicadores da produção mundial de alimentos.
Para tanto, a CEO da companhia, Ellen Kullman, informou que US$ 10 bilhões serão investidos em inovação. O programa prioriza metas associadas à preservação da segurança alimentar em escala global, com medidas que também contemplam apoio à subsistência de 3 milhões de agricultores e miram 2 milhões de jovens, alvos de uma ampla plataforma de educação.
“A população mundial não para de crescer, já somos mais de sete bilhões de pessoas”, comenta Marcelo Okamura, engenheiro agrônomo, diretor de marketing da DuPont Brasil Produtos Agrícolas. “Nossa operação local caminhará em absoluta sintonia com as diretrizes globais estabelecidas pela matriz”, frisa o executivo.
Segundo ele, a expectativa é de que até 2020 em torno de 4.000 produtos sejam lançados pela DuPont no mundo. “Importante destacar ainda que, além de aumentar a produção de alimentos e fazê-lo de modo sustentável, teremos como desafios a melhora da nutrição e da segurança da atividade agrícola”, enfatiza Okamura. “Isso pressupõe, por exemplo, reduzir desperdícios e estender o prazo de validade das colheitas”.
No mercado brasileiro, a DuPont terá em 2012 um ano de continuidade. “Planejamos crescer por meio de produtos que lançamos recentemente como os inseticidas Premio e Altacor, o fungicida Aproach Prima e o herbicida Front”, resume Marcelo Okamura.
Okamura revela que a DuPont manterá sua estratégia de lançar novas moléculas no Brasil. Entre 2009 e 2010, a companhia trouxe os inseticidas Premio e Altacor, primeiros itens de uma nova geração de agroquímicos resultantes da molécula Rynaxypyr. “Os produtos ganharam a preferência dos agricultores em culturas como soja, batata, tomate, café, cana-de-açúcar entre outras”, assinala o executivo.
Rynaxypyr é um ingrediente ativo dotado de alta potência inseticida. Apresenta também baixa toxicidade e baixo impacto ambiental. “Seu desenvolvimento abriu a era dos agroquímicos sustentáveis”, observa Okamura. Ele anuncia para 2013 a provável comercialização da molécula de nome Cyazypyr, em sequência ao plano estratégico da companhia, porém não dá mais detalhes a respeito.
Segundo o diretor, o uso específico dos inseticidas Premio e Lannate em programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP) é outra estratégia de negócios da empresa que encontra sinergia com metas globais da matriz. “O investimento em ações para promover o MIP continua este ano”, diz Okamura, “essa tecnologia comprovadamente traz ganhos na produtividade nas lavouras de soja, milho, algodão e outras”, afirma.
Já no segmento de fungicidas, a DuPont Brasil intensificará seus estudos e pesquisas apoiados na marca Aproach Prima. O produto chegou ao Brasil há cerca de três anos e hoje se posiciona entre os líderes na relação de insumos para ferrugem da soja. No ano passado Aproach Prima recebeu registro para uso nas culturas de algodão, arroz, café, trigo, milho e cana. Okamura afirma que o produto tem características diferenciadas como rápida absorção pela planta, alta mobilidade e maior aderência, e, por isso, traz contribuições para a produtividade.
Na área de biotecnologia, a empresa consolidará a parceria com sua controlada Pioneer Sementes, sobretudo em culturas como milho e soja, nas quais há sinergia entre defensivos e sementes.
– A plataforma de negócios da DuPont no Brasil e no mundo também concentra esforços e tecnologias na fabricação de alimentos e bebidas. “Novas ameaças tornam essa produção mais difícil, cara e perigosa”, explica Marcelo Okamura, “para ter sucesso hoje no segmento implica às empresas atender às exigências por velocidade e eficiência, e ao mesmo tempo eliminar contaminantes nocivos à saúde”, exemplifica. Segundo ele, a DuPont está ao lado da indústria de alimentos e bebidas com a oferta das tecnologias Glypure e Sontara, que eliminam resíduos perigosos do processo produtivo. Esses recursos, por sinal, são empregados pelo FDA – Food and Drug Administration, órgão regulatório do governo americano para agricultura, nutrição e saúde.
Indo além da produção de alimentos, a DuPont reserva ao Brasil este ano investimentos no setor sucroenergético. A companhia promoverá estudos para melhora da qualidade da matéria-prima dos canaviais, com ênfase no maturador Curavial, e dará sequência ao posicionamento da mais recente tecnologia que lançou para a cultura: Front, um herbicida único no País, indicado ao controle de plantas daninhas em época seca (cana soca-seca).
Ainda na cana-de-açúcar, a DuPont quer avançar nas pesquisas que miram ganhos de sustentabilidade na produção. A empresa conduz um programa que visa a prover usinas com certificações pelo uso seguro de agroquímicos. Esse trabalho está hoje centrado no inseticida Altacor e numa metodologia que obtém máximo aproveitamento de produtos na lavoura, com recursos de agricultura de precisão.
Marcelo Okamura lembra que a importância do Brasil para a companhia pode ser medida pelos investimentos aplicados em pesquisas. De acordo com ele, a Estação Experimental da empresa em Paulínia (SP) atua no desenvolvimento de produtos específicos para condições da agricultura nacional. Os recursos e equipamentos ali empregados são comparáveis somente aos de outras quatro estações que funcionam na Europa, no Japão e nos Estados Unidos. Na mesma Paulínia, acaba de ser inaugurado um Centro de Estudos e Inovação cujo intuito é fomentar o surgimento de tecnologias demandadas pelos clientes da companhia.
A empresa mantém outras duas unidades industriais para fabricação de agroquímicos - nos municípios de Barra Mansa (RJ) e Camaçari (BA).
De acordo com o executivo, as metas traçadas pela matriz da DuPont querem ainda estender ao campo em todo o mundo as normas de segurança praticadas pela empresa. Nesse aspecto, a divisão Produtos Agrícolas Brasil desenvolve 4 projetos especiais voltados ao uso correto e seguro de defensivos agrícolas, sob a plataforma Segurança e Saúde no Campo: DuPont na Escola, DuPont Mulheres no Campo, DuPont Natureza e DuPont na Universidade. Todos têm, também, objetivo de difundir boas práticas agrícolas. Cerca de 700 mil agricultores e profissionais rurais já foram treinados nos últimos anos. A DuPont é parceira do inpEV - Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias -, uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria em sua responsabilidade de destinar embalagens vazias para reciclagem.
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