Produção brasileira de grãos deve somar 176,243 mi de to em 2012/13, aumento de 7%
Oranis é a nova marca comercial que a DuPont Produtos Agrícolas passa a comercializar no Brasil. Lançado recentemente, o fungicida, específico para tratamento preventivo das doenças antracnose e mancha angular, na cultura do feijão, resulta de um programa de investimentos que visa a expandir o portfólio da companhia no mercado brasileiro. Segundo a DuPont, o produto age rapidamente e proporciona prolongado período de controle.
De acordo com o gerente de marketing da DuPont, Luiz Wanderlei Braga, os diferenciais de Oranis estão associados à sua rápida absorção e aderência ao feijoeiro, bem como à ação sistêmica do produto (no interior da planta). “Trata-se de um fungicida de alta tecnologia, que também traz como benefício o fato de não ser ‘lavado’ facilmente pelas chuvas. Este aspecto contribui para rentabilizar o investimento do agricultor na prevenção de antracnose e mancha angular”, assinala Braga.
Segundo a Embrapa, a antracnose é causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum e apresenta ampla distribuição no Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste e em áreas serranas como as do Sul de Minas Gerais, nas quais a ocorrência frequente de temperaturas moderadas, aliadas à alta umidade, favorece o desenvolvimento de doenças fúngicas. Além de causar perdas que podem chegar a 100%, a antracnose provoca depreciação dos grãos de feijão.
Já a mancha angular, ainda de acordo com a Embrapa, é considerada uma das doenças mais importantes da parte aérea do feijoeiro, sobretudo quando são observadas temperaturas amenas e ocorrência de orvalho. Nas condições ambientais favoráveis a seu desenvolvimento, essa doença provocada pelo fungo Phaeosisariopsis griseola ocasiona perdas de até 80% das lavouras.
“O lançamento de Oranis auxiliará o produtor a rentabilizar seu negócio e investir numa lavoura livre de doenças, mais produtiva, com grãos de qualidade”, complementa Braga. Ele acredita que o bom momento vivido pelos produtores de feijão estimulará novos investimentos na cultura daqui para frente.
Nos últimos dias, os preços do feijão mostraram tendência de alta. O preço da saca do carioquinha, por exemplo, subiu 21,3% num só dia, atingindo R$ 180,33, com valorização de 32,6%, segundo pesquisa da Folha de S.Paulo. Ainda que a safra de Minas Gerais e Goiás esteja no final da colheita, falta feijão no mercado, mostrou o mesmo estudo.
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