Volume exportado por MG cresce 27%
O médico veterinário Altino Rodrigues Neto, diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), segue neste domingo (19q04), como representante do Estado de Minas Gerais, para participar como convidado especial da 36ª Reunião Ordinária da Comissão Sulamericana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), que acontece na cidade de Cartagena das Índias (Colômbia), nos dias 23 e 24 de abril.
Previamente à reunião da Cosalfa, nos dias 20 e 21, será realizado na mesma cidade colombiana, o Seminário Internacional “Países e Zonas Livres de Febre Aftosa – Resultados e Perigos: uma visão de futuro”.
A Cosalfa está sendo organizada sob a liderança do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa), da Organização Pan-americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS-OMS) juntamente com o Instituto Colombiano Agropecuário (ICA).
O objetivo das reuniões, que contam com a colaboração de todos os governos da América do Sul, além da participação de empresários privados de todo o continente sulamericano, é consolidar a fase final da erradicação da febre aftosa no hemisfério sul (final de 2010), para o qual são necessários obter os mais altos níveis de decisões políticas, assegurando compromissos nacionais para esses esforços integrados.
De acordo com o diretor-geral do IMA, a Cosalfa atua como mecanismo de coordenação regional para promover linhas de ação, avaliando as atividades desenvolvidas regionalmente para o controle e erradicação da doença no continente sulamericano. Dessa maneira, afirma ele, “a reunião da Colômbia adquire especial importância, devido à necessidade de discutir as diretrizes estratégicas do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA).”
“O PHEFA, é uma iniciativa dos países das Américas e surgiu em 1988, a partir da conscientização dos prejuízos causados pela doença nos rebanhos locais. O Plano tem como principal objetivo erradicar a enfermidade do continente Americano até final de 2010”.
Para Altino Rodrigues Neto, o processo para alcançar a erradicação da enfermidade no continente sulamericano teve um progresso bastante significativo nos últimos sete anos. No entanto, Venezuela, Equador, Bolívia e Colômbia são países de risco de febre aftosa na América do Sul. Sendo assim, diz o diretor, “enquanto tivermos no continente sul americano países com risco de aftosa nós não podemos baixar a guarda nem no trânsito (de animais) nem na vacinação”, afirmou.
“O principal efeito da febre aftosa é o comercial. A ocorrência da doença afeta enormemente a produção e principalmente a exportação aos mercados mais importantes, devido ao alto poder de difusão do vírus e à possibilidade de sua veiculação por grandes distâncias e períodos de tempo. A identificação da infecção pelo vírus, independente da apresentação de sinais clínicos já é considerada um foco da doença, impedindo a comercialização de animais, produtos e subprodutos de origem de animais susceptíveis para zonas e países livres da enfermidade”, diz Altino.
Paulo Renato Couto de Carvalho
Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)
(31) 3235-3504 /
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