Diretor da OCDE e ministros da Agricultura palestram no 1º Fórum de Agricultura da América do Sul, em Foz do Iguaçu

21.11.2013 | 21:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

O diretor do Departamento de Agricultura e Comércio da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Ken Ash, criticou os subsídios dados pelos governos. Ele afirmou que países que não usam dessa prática são mais produtivos que os que usam. Ash é um dos palestrantes do 1º Fórum de Agricultura da América do Sul, que contou ainda com a presença de ministros da Agricultura dos maiores produtores de grãos da região. O evento acontece em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Em sua apresentação, Ash destacou – sem citar nomes – que os subsídios são uma forma de os governos controlarem os agricultores, que devem atuar em uma economia livre e, assim, tendo mais força para produzir.

Na mesa de discussão, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Antonio Andrade, destacou que “o mundo espera que sejamos grandes produtores e exportadores de alimentos, acreditando em nossa capacidade e querendo que a região aproveite para reduzir a fome no mundo”.

Na sua vez, Víctor Hugo Vázquez, vice-ministro de Desenvolvimento Rural e Agropecuário da Bolívia, destacou os avanços alcançados, nos últimos anos, para harmonizar o desenvolvimento agrícola das grandes regiões do seu país: o Oriente e o Ocidente. A primeira, mais tecnificada e desenvolvida comercialmente, e produtora de soja, cana-de-açúcar, sorgo e chía. A segunda, na maioria dominada pela agricultura familiar, com produtores de quinoa, alpacas e vicunhas.

Também fizeram apresentações os representantes do Chile, Paraguai e Uruguai. Gustavo Rojas, diretor da Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias do Ministério da Agricultura do Chile, destacou que os objetivos da política agropecuária do seu país é desenvolver uma agricultura sustentável social, econômica e ambientalmente. No entanto, Santiago Bertone, diretor-geral de Planejamento do Ministério da Agricultura e Pecuária do Paraguai, destacou que a região tem vantagens como produtora de alimentos ao desenvolver-se em uma zona com grande disponibilidade de água, que permite produzir até três colheitas anuais. Já Gonzálo Souto, da Secretaria de Planejamento e Programa Agropecuário do Ministério de Pecuária e Agricultura do Uruguai, destacou que “os recursos naturais e a qualidade institucional que o CAS dá a região permite que ela assegure alimentos para o mundo”.

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