Dióxido de cloro da Beraca contribui com a redução de custos em usinas

O processo de fermentação em usinas sucroalcooleiras pode ficar mais sustentável e, ao mesmo tempo, lucrativo com a utilização do dióxido de cloro patenteado pela Beraca, o Diox. Capaz de substituir os antibióticos convencionais, a solução permite a comercialização da levedura excedente para outras empresas, como as que atuam na fabricação de ração animal ou alimentação parenteral. Além disso, por não liberar resíduos, o gasto com sua aplicação é até quatro vezes menor, melhorando a relação custo-benefício das operações.

“O produto é um oxidante alternativo e eficiente, que não compromete a segurança da cadeia alimentar quando presente em insumos de outras indústrias. Para se ter uma ideia, a operação já se paga com a comercialização do excedente, sem a necessidade de mais investimentos por parte da companhia”, explica Rafael Alves, Gerente Comercial da área de Usinas na Beraca.

As vantagens do Diox também se estendem ao processo de tratamento de água, criando as condições necessárias para que ela se torne apropriada para o consumo humano. Isso é possível porque o composto faz com que a membrana celular das bactérias seja rompida durante o processo de oxidação e não gere subprodutos agressivos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, ele pode operar em diferentes faixas de PH (entre 3 e 10).

“Estamos falando de uma tecnologia com uso abrangente, que vai da utilização na indústria às aplicações no saneamento básico. Podemos gerar resultados positivos em diferentes mercados, unindo tecnologia,custo-benefício e sustentabilidade para os clientes”, conclui o especialista.

Em outubro, o engenheiro Cláudio Truchlaeff, desenvolvedor do Diox, recebeu o Prêmio Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) de Inovação 2012 da Região Nordeste, na categoria Inventor Inovador. Promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a premiação existe há 15 anos e é considerada um dos mais importantes instrumentos de estímulo e reconhecimento à inovação no país.