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Cerca de 400 pessoas, entre produtores rurais, pesquisadores e estudantes, participaram da quinta edição do Dia de Campo do Eucalipto, realizado pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, em Botucatu/S.
As atividades tiveram início no Ginásio de Esportes da FCA com as palestras “Déficit de madeira de reflorestamento no Brasil e a rentabilidade de se investir no eucalipto”, proferida por Edward Fagundes Branco, da VEC Mudas e Consultoria Florestal e “Manejo de florestas de eucalipto para produtos florestais”, proferida por Ernon Ferreira, gerente da Eucatex.
A representante da Eucatex Florestal apresentou um resumo das atividades dos dez anos de programas ambientais da empresa e o professor Edson Furtado, da FCA, apresentou seu livro “Doenças do Eucalipto no Brasil” aos participantes.
A partir das 11h30 começaram as atividades no campo, na área de produção da Fazenda Experimental Lageado. Divididos em grupos, os participantes acompanharam demonstrações de técnicas de combate de incêndio; demonstrações de técnicas do plantio de eucalipto, com práticas sobre aplicação de herbicida, formicida, adubação e preparo de solo; avaliações de plantio de eucalipto e monitoramento nutricional das plantas.
O professor Carlos Frederico Wilcken ressaltou que o eucalipto é uma cultura rentável, mas que necessita de cuidados. “O retorno econômico do eucalipto é interessante, ainda mais neste momento em que há uma demanda energética e a madeira pode ser uma das fontes de energia. No entanto, o eucalipto é uma cultura como outra qualquer e necessita de investimentos, cuidados com o material genético e adubação”.
A transferência de conhecimento realizada com as atividades do Dia de Campo foi elogiada pelo diretor da FCA, professor Edivaldo Domingues Velini. “A universidade pública precisa gerar, articular, aplicar e difundir conhecimento e o Dia de Campo é uma ótima oportunidade para isso”.
Participante do evento pela primeira vez, o engenheiro Elmo Suzuki, representante da Agri Systems, empresa especializada em viveiros florestais concorda com o diretor da FCA. “É bom termos acesso a esse conjunto de informações específicas para o setor. É uma ferramenta para melhorarmos nosso trabalho”.
Suzuki também ressaltou a oportunidade de negócios que o evento proporciona. “Encontrei vários viveiristas e representantes de empresas do setor. Esses contatos podem gerar negócios no futuro”.
Fontes: Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp de Botucatu - FCA e Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais - FEPAF -
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