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Pesquisadores identificaram o mecanismo genético que controla o desenvolvimento das macieiras do tipo "spur". Esse tipo de macieira é valorizado por ser mais compacto, produtivo e fácil de manter.
Com base na sequenciação completa do genoma da variedade de maçã Fuji, os cientistas descobriram variações somáticas significativas, que são mutações que ocorrem durante a vida da planta e não são herdadas dos pais. Essas variações levam ao surgimento de novos traços, como o hábito de crescimento do tipo spur, caracterizado por maior concentração de botões florais e maior rendimento de frutos.
O estudo, liderado pelo Instituto Boyce Thompson, utilizou o primeiro genoma "totalmente faseado" da maçã Fuji, que permite distinguir claramente os genes herdados de cada um dos pais.
Os pesquisadores analisaram 74 variedades clonais da Fuji e identificaram uma exclusão significativa de DNA próxima ao gene MdTCP11, que funciona como um "interruptor" do crescimento. Essa exclusão resulta em uma maior atividade do gene, causando um crescimento mais compacto das árvores.
Além disso, descobriram que as árvores do tipo spur possuem níveis mais baixos de metilação do DNA, o que aumenta ainda mais a atividade do MdTCP11.
As macieiras do tipo spur são apreciadas por exigirem menos poda e serem mais adaptáveis às condições de cultivo intensivo, como as que se encontram na China, onde mais de 70% das cultivares são baseadas em clones da Fuji. Essas árvores se destacam pela maior produtividade, mesmo em solos pobres e em condições de seca frequente. O gene MdTCP11 tem um papel fundamental nesse processo, reduzindo o tamanho dos galhos e promovendo uma estrutura mais compacta e eficiente.
Mais informações podem ser obtidas em doi.org/10.1038/s41467-024-54428-2
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