Da origem ao destino final, rastreabilidade das sementes oferece mais segurança ao produtor

No sistema adotado pela Girassol Agrícola, com apenas a leitura de um Gira QR-Code é possível acessar todo o histórico do lote adquirido e, de forma rápida, ter a certeza da procedência e dos resultados de qualidade do insumo

01.09.2023 | 14:40 (UTC -3)
Dayane Pozzer, edição Cultivar
Foto: divulgação
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O sistema de rastreabilidade de sementes é um diferencial para que o produtor rural tenha conhecimento do que está comprando: é o que acredita a Girassol Agrícola, que, há mais de 40 anos, realiza o controle de qualidade com as informações detalhadas de cada lote do insumo de soja e algodão produzido pela empresa. Nos últimos três anos, a companhia ainda investiu em um sistema especializado de rastreabilidade, que funciona através do Gira QR-Code. 

Facilmente acessado pelo produtor que adquire sementes Girassol Agrícola, o QR-Code fica fixado ao bag, onde pode ser acessado o histórico do lote, data e em quais campos as sementes foram semeadas, dia da colheita e beneficiamento. Além disso, os agricultores também têm acesso ao nome da cultivar, categoria, peneira, tipo de embalagem, peso total, peso de mil sementes e, algo muito importante, as características de qualidade fisiológica que envolvem a germinação e o vigor.

“É uma forma prática dele ter ciência que por trás dessas informações tem uma equipe que faz vários testes que garantem que o lote irá apresentar o potencial de qualidade que está descrito ali”, ressalta Elisa Lemes, engenheira agrônoma, doutora em Ciência e Tecnologia de Sementes e coordenadora da área de Controle de Qualidade da Girassol Agrícola.

Boletim de Análise de Sementes

Desde o ano passado, a companhia tem seu Laboratório de Controle de Qualidade credenciado no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Isso garante que os processos sejam documentados e rastreados, e permite a emissão do Boletim de Análise de Sementes (BAS), documento este que é necessário para a venda de um lote de sementes. O BAS tem o objetivo de assegurar que essa quantidade definida do insumo tenha um mínimo de germinação e pureza para a cultura em questão.

Essas informações também constam no Gira QR-Code, dessa forma, o agricultor tem na tela do seu smartphone o índice de vigor do lote, que leva em consideração os resultados de todos os testes para este aspecto feitos no laboratório da empresa. Assim como, o resultado de germinação e pureza. “É tudo em tempo real para facilitar essa comunicação com o produtor parceiro, e sempre está sendo atualizado, pois as avaliações continuam acontecendo enquanto ainda tem em nossos armazéns o lote produzido”, explica.

Outra garantia de procedência e qualidade que o cliente tem acesso é o Termo de Conformidade ou Certificado de Sementes, que assegura que o lote foi produzido dentro dos padrões estabelecidos pelo Mapa.

Semelhante à realidade

Mais recentemente, uma novidade foi adicionada ao sistema, são as imagens do canteiro, que aparecem no item de rastreabilidade do Gira QR-Code. Essas fotos são oriundas das avaliações “emergência em canteiro”, feitas com todos os lotes de forma atualizada.

A doutora destaca que é um trabalho importante, pois se trata de um teste semelhante à realidade do campo. “O produtor consegue ter noção da uniformidade do estande de plantas do lote que ele está comprando. E conforme o lote ainda está disponível, em estoque, amostras são coletadas e recebidas pela equipe de controle de qualidade que continua fazendo as análises, então sempre terá resultados atualizados na plataforma”, diz.

Outra facilidade ao alcance na etiqueta são as indicações de plantabilidade, uma espécie de calculadora da população de sementes, espaçamento e número de plantas finais. “É editável, se o produtor deseja trabalhar com outra população, outro espaçamento, ele consegue adicionar e automaticamente faz o cálculo. Vai mostrar quantas sementes por metro linear e quantos quilos precisa semear por hectare para manter a população que se deseja”, explica.

O trabalho que gera todas essas informações, a partir do Laboratório de Controle de Qualidade, acontece durante toda a safra, da colheita ao plantio. “Ele só termina na entrega ao cliente. Ainda assim, no caso do índice de vigor, o sistema não é travado, engessado, pois vai sendo atualizado conforme as avaliações continuam sendo realizadas”, finaliza.

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