Produtores de trigo atentos ao controle das manchas foliares nas lavouras
De acordo com o Índice Scot, o custo de produção do confinamento subiu em agosto.
Este índice é composto pelas despesas com alimentação, sanidade, mão-de-obra e operações mecanizadas, entre outros, para um período de 120 dias de confinamento. O índice não considera o valor do boi magro.
Em agosto, o índice fechou em 794,8. Uma alta de 1,6% em relação a julho, sendo o segundo aumento consecutivo.
De junho a agosto o indicador aponta para aumento de quase 3% no custo da terminação em confinamento.
O índice considera uma fatia de 45% do custo (sem a aquisição do boi magro) para o quesito alimentação, onde justamente ocorreram os maiores reajustes de preço nos últimos meses.
Apesar da queda de 2% na cotação do farelo de soja em agosto e do preço estável do milho, os subprodutos do algodão (caroço e farelo) e a polpa cítrica subiram no mês passado. A tendência para esses alimentos ainda é de alta devido à baixa disponibilidade no mercado.
Para quem trabalha com dietas de alto concentrado, os custos aumentaram mais. No entanto, a estabilidade do preço do milho segurou um pouco a alta.
Observe na figura que mesmo com os custos em alta nos dois últimos meses, o pecuarista está gastando menos em relação ao mesmo período do ano passado. A diferença é de -11,3%.
Rafael Ribeiro de Lima Filho
Scot Consultoria
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