Balanço de 2022 da Corteva anima a equipe
As vendas aumentaram 11% em relação ao ano anterior; novos produtos e sementes de milho e soja foram destaques
A ocorrência de chuvas irregulares, concentradas nas regiões Sul e Leste do Rio Grande do Sul, aliviou momentaneamente o estresse em lavouras beneficiadas. No entanto, na maior parte do território estadual ou não houve precipitações ou foram insuficientes.
De acordo com a Emater/RS, a última semana foi marcada pelo calor. Dias secos e com muita radiação solar causaram elevadas taxas de evapotranspiração. Isso impactou negativamente as lavouras de soja em desenvolvimento (48%), florescimento (35%) e enchimento dos grãos (17%). O plantio está quase concluído (99%).
Nas lavouras mais afetadas é possível observar folhas murchas nas primeiras horas da manhã, assim como a queda acentuada de flores. Nota-se desfolha concentrada no terço inferior. E pouca emissão de novas folhas.
Houve amostragem em 412 municípios do RS. Os técnicos estimam redução da produtividade pouco superior a 20% (zonas mais afetadas: Santa Maria e Santa Rosa). O decréscimo é estimado em cerca de 10% nas zonas de Bagé, Frederico Westphalen, Ijuí, Lajeado e Pelotas; entre 2% e 3% nas de Erechim e Soledade. Não há redução nas de Caxias do Sul, Passo Fundo e Porto Alegre.
A área de soja projetada para a safra 2022/2023 é de 6.568.607 hectares, com produtividade inicial de 3.131 kg/ha.
A colheita do milho prossegue. Alcançou 35% da área plantada. A estiagem provocou o estiolamento dos colmos das plantas, que não se mantêm em pé. Essa situação contribuiu para a antecipação da colheita, mesmo em grãos com umidade acima do ideal.
Na última semana, foi realizada avaliação dos efeitos da estiagem em relação à produtividade em 463 municípios do Estado.
A estimativa inicial de produtividade manteve-se na região administrativa da Emater/RS de Caxias do Sul; na de Porto Alegre, a redução é próxima a 10%; nas regiões de Lajeado, Passo fundo e Soledade, a 20%; nas de Erechim, Ijuí, Pelotas e Santa Rosa, entre 35% e 40%; e nas de Bagé, Frederico Westphalen e Santa Maria, pouco superiores a 50%.
A área estimada de cultivo para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares, com produtividade de 7.337 kg/ha.
Aproximadamente 48% das lavouras estão entre as fases de emissão das panículas e floração e há preocupação com o possível impacto da combinação de temperaturas próximas de 40°C e com a baixa umidade relativa do ar, registradas no período.
Picos de temperaturas acima de 35°C podem causar a esterilização de espiguetas. A faixa de temperatura ótima para as lavouras em florescimento varia de 30 a 33°C e, para a maturação, entre 20 e 25°C. Temperaturas abaixo de 15°C durante o florescimento também podem causar esterilização de espiguetas.
Entre as regiões de maior produção, a expectativa de produtividade ainda é mantida na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre. Há perspectiva de redução entre 2% e 4% nas de Lajeado, Santa Maria e Soledade. Os maiores danos ocorrem nas de Bagé e Pelotas, com perspectiva de redução de 7% e 8%.
O plantio já está concluído, sendo que 52% está em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo, 36% em floração e 12% em enchimento de grãos. A área estimada de arroz pelo IRGA é de 862.498 hectares. A produtividade projetada é de 8.226 kg/ha.
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