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Apesar da estiagem que castigou a safra de soja no Rio Grande do Sul, o departamento técnico da Cotrijal aponta uma safra com números expressivos de produção na área de abrangência da cooperativa.
Segundo o Coordenador Técnico, Robson Sandri, o diferencial está na utilização da tecnologia. “Quem se preparou e investiu na lavoura, teve bons resultados”, afirma Sandri.
A média de 45 sacas por hectare, embora ainda não oficial, é levantada pelo Departamento Técnico da Cotrijal. Apesar da chuva tímida dos últimos dias, os produtores enfrentaram um período de muita estiagem no período que antecedeu a colheita. “A queda na colheita foi significativa, principalmente nas últimas semanas. Mas, de um modo geral, a média na região de abrangência da Cotrijal foi boa”, ressalta.
De acordo com Sandri, a variabilidade na produtividade foi grande. “Os motivos são vários, mas os que podemos destacar é que, além do clima, que nesta safra surpreendeu, está o fator da tecnologia. A questão de fertilidade do solo, adubação, rotação de culturas, tratos culturais e genética (novas cultivares) foram preponderantes no resultado final desta safra”, diz.
Embora haja um pré-registro oficial da média de 45 sacas/ha, o Departamento Técnico da Cotrijal interagiu com muitas lavouras em torno de 60 sacas/ha e algumas superando as 70 sacas/ha.
Dica Cotrijal: a orientação do Departamento Técnico da Cotrijal é para que os produtores sigam buscando informações e acompanhamento a cada safra. “Assim como neste ano o clima não correspondeu às expectativas, o mesmo pode acontecer em outras safras. Mas o que fica claro é que existem ferramentas tecnológicas à disposição dos produtores, para experimentarem novos tetos de produtividade”, conclui.
Janice dos S. Palao
Cotrijal
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