Cotonicultores baianos integram missão brasileira na Ásia

“Missões Vendedores” são parte da estratégia de divulgação e fortalecimento da imagem do produto nacional nos países vendedores, concentrados no continente asiático, dentro do escopo do projeto Cotton Brazil, da Abrapa

07.06.2022 | 15:55 (UTC -3)
Catarina Guedes
“Missões Vendedores” são parte da estratégia de divulgação e fortalecimento da imagem do produto nacional nos países vendedores, concentrados no continente asiático, dentro do escopo do projeto Cotton Brazil, da Abrapa. - Foto: Divulgação
“Missões Vendedores” são parte da estratégia de divulgação e fortalecimento da imagem do produto nacional nos países vendedores, concentrados no continente asiático, dentro do escopo do projeto Cotton Brazil, da Abrapa. - Foto: Divulgação

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) integra a comitiva de cotonicultores brasileiros em visita às fiações da Indonésia e da Tailândia, esta semana. Esta é a segunda missão internacional promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) este ano, e a Bahia, segundo maior produtor da pluma no país, esteve representada em todas elas. As “Missões Vendedores” são parte da estratégia de divulgação e fortalecimento da imagem do produto nacional nos países vendedores, concentrados no continente asiático, dentro do escopo do projeto Cotton Brazil, da Abrapa.

A programação oficial da missão começou ontem, segunda-feira (06), na capital Jakarta e na cidade de Bandung, onde o grupo visitou a indústria Indorama, que importa do Brasil 40% das 4,5 mil toneladas de algodão que consome por mês. Hoje serão pelo menos outras duas fábricas visitadas. A comitiva baiana é formada pelo presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, e as cotonicultoras Elisa Zancanaro Zanella, Isabela Tumelero Busato e Vanessa Pierozan.

Para o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, são evidentes os resultados dos investimentos feitos pelo Brasil em marketing internacional, para a abertura e manutenção de mercados. “Ainda temos um caminho a percorrer, mas o fato é que os compradores, que antes optavam por algodão de outras procedências, sobretudo dos Estados Unidos, hoje percebem a paridade da pluma nacional em qualidade com a americana, e até mesmo a superioridade do algodão brasileiro em relação ao seu principal concorrente”, afirma.

Bergamaschi também destaca algumas vantagens competitivas do Brasil como fornecedor da fibra, como a sustentabilidade e a disponibilidade de áreas para a expansão. “Estamos trabalhando para tornar o Brasil o primeiro exportador de pluma do mundo”, conclui.  

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