CNA e Instituto divulgam sistema de rastreabilidade vegetal na AgroBrasília
O assessor técnico da CNA, Eduardo Brandão, explicou que a rastreabilidade atende à Instrução Normativa Conjunta 02
Corteva Agriscience, Divisão Agrícola da DowDuPont, deu mais um passo na valorização da diversidade e aderiu aos Princípios de Empoderamento das Mulheres (Women’s Empowerment Principles – WEPs, em inglês) propostos pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global das Nações Unidas. O compromisso representa um posicionamento e um comprometimento formal em atuar pela promoção da equidade de gênero, um dos princípios do Pacto Global da ONU.
A assinatura foi celebrada durante um evento, realizado no dia 16 de maio, que contou com a presença de toda a liderança da companhia e da gerente da ONU Mulheres, Adriana Carvalho. “Com a adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, da ONU, estamos dando mais um passo em direção à diversidade de gênero na Corteva. Atualmente, as mulheres representam 32% do quadro de funcionários, sendo que 40% delas compõem o Conselho de Liderança da empresa e 50% ocupam posição de liderança da área comercial. A diversidade está presente em nossa cultura e em nossos valores. Por isso, acreditamos que estamos no caminho certo”, comenta o presidente da Corteva Agriscience para o Brasil e Paraguai, Roberto Hun.
Além do compromisso público assumido, a Corteva tem colocado em prática uma série de iniciativas que valorizam a presença feminina no agronegócio. Para se ter uma ideia, a empresa mantém uma Rede de Mulheres (Network Mulheres), composta por funcionários e funcionárias, que se reúnem para discutir novas formas de tornar iguais as oportunidades no mercado de trabalho. E expandindo esse conceito do público interno (funcionários) para o externo (sociedade), a Corteva fechou uma parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que deu origem à Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio.
O projeto, que teve início em fevereiro deste ano, visa a capacitação de mulheres brasileiras que tiram seu sustento do campo. A primeira turma, composta por 20 profissionais, já teve aulas sobre liderança, estratégia e inovação. O segundo módulo do treinamento, que foi aplicado agora em maio, abordou temas como: ambiente regulatório, ciências políticas e organização do setor, possibilitando que as participantes tivessem contato com associação de produtores e entidades governamentais.
“Com a Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio queremos proporcionar treinamentos para que mais mulheres possam se desenvolver e se destacar não apenas na agroindústria, mas também em associações e entidades de classe ligadas ao setor”, explica a Gerente de Relações Externas da Corteva Agriscience, Rosemeire Santos.
Recentemente, a Corteva realizou um estudo em 17 países, no qual entrevistou 4.157 profissionais do agronegócio, que vivem realidades distintas em cinco continentes diferentes. A pesquisa tinha como objetivo ressaltar a importância das mulheres na agricultura e identificar as barreiras que as impedem de ter uma participação plena e bem-sucedida no segmento.
O levantamento mostrou que: mulheres na agricultura em todo o mundo, seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, enxergam discriminação de gênero e que ela ainda é uma barreira no dia a dia de quem está no campo.
No Brasil, 78% das mulheres acreditam que existe discriminação de gênero (mais do que a média global, que é de 66%). Além disso, 63% das brasileiras disseram que atualmente existe menos discriminação do que há 10 anos e 44% consideram que o País levará, em média, de uma a três décadas para alcançar equidade entre os gêneros. Um dado que chamou atenção é que quase 50% das brasileiras relatam ganhar menos do que os homens. Importante destacar que no Brasil esta percepção é pior do que nos demais países, cuja média é de 40%.
“Outro dado revelado na pesquisa é que 89% das mulheres no Brasil gostariam de ter mais acesso a treinamentos. Por isso, a Corteva acredita que assumir este compromisso com a ONU, e criar projetos, como a Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio, são atitudes extremamente importantes para garantir isso a elas. E mais, são atitudes como esta que podem nos ajudar a ter mais equidade no mercado de trabalho”, conclui Hun.
1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível;
2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação;
3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa;
4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres;
5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing;
6. Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social;
7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.
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