Previsão indica temporais e grandes volumes de chuva na Região Sul nos próximos dias
Em algumas localidades, o acumulado de chuva pode passar de 100 milímetros em 24h
Ainda que a safra não tenha sido concluída, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) já ultrapassa em 20% o número de exportações de café, em comparação a 2020, quando houve registro de recorde absoluto. Até o momento, segundo a cooperativa, já foram embarcadas mais de 310 mil sacas de 60kg, o que representa mais de R$ 350 milhões. A expectativa é que até o final do ano sejam exportadas em torno de 480 mil sacas.
Atualmente, a região produz cerca de 15% do café de todo o país. “Reconhecemos as transformações globais e as tendências emergentes de mercado. Unimos isso à conservação dos sistemas agrícolas e ecossistemas nos quais o café é cultivado, o que é a chave para termos uma vasta produção e cafés de qualidade, o que cada vez mais chama atenção dos países ao redor do mundo”, destaca Fernando Beloni, presidente da Expocacer.
No ano passado, a Expocacer exportou o primeiro café industrializado com certificação de agricultura regenerativa do mundo, e agora conseguiu obter o selo para mais doze cooperados. O grupo responde por 21 fazendas, o equivalente a 4.644 hectares - sendo 2.364 hectares, nessa área, de cafés certificados.
A cafeicultura regenerativa adota práticas que visam preservar a saúde do solo, aumentar a biodiversidade, proteger recursos hídricos e promover a resiliência dos sistemas agrícolas. Dentre as vantagens das práticas regenerativas estão: preservação da flora e fauna, redução de custos, diminuição da poluição, maior qualidade do café, maior resistência às mudanças climáticas e redução do desmatamento.
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