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O planejamento estratégico das organizações tem cada vez mais ganhado espaço em reuniões corporativas. Esse foi o caso do encontro promovido pela Cooperalfa em Chapecó (SC), por meio da Assessoria de Desenvolvimento Cooperativista, que contou com a participação de consultores da FAU Agricultura & Meio Ambiente para tratar do conceito ESG.
De acordo com o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, atualmente, as empresas que se dedicam a temas socioambientais estão entre as preferências dos consumidores e, por isso, é preciso estar atento às exigências e oportunidades de mercado.
Na abertura do encontro, Jean Budke, diretor de estratégia de relatórios de sustentabilidade e ESG da FAU Consultoria, de Erechim (RS), apresentou a temática das boas práticas de ESG - Ambiental, Social e Governança. Segundo ele, a Cooperalfa já possui a responsabilidade social e ambiental em seu DNA, "basta identificar, mapear os projetos desenvolvidos pela cooperativa, que estejam alinhados com o conceito ESG, e comunicar”, disse.
Genuir Parizotto, assessor de desenvolvimento cooperativista e coordenador do Comitê ESG da Cooperalfa, também aproveitou a reunião para explicar e esclarecer dúvidas dos gestores em relação aos novos conceitos de sustentabilidade. Para ele, a próxima etapa tem por objetivo a contratação de uma consultoria para auxiliar na mensuração dos indicadores e na identificação de projetos e ações sociais, ambientais e de governança existentes na Cooperalfa.
Assim como acordado na reunião, o plano de trabalho, desde a identificação das ações até a definição do que comunicar, deverá seguir uma sequência de ações: Planejamento e Gestão, Materialidade, Indicadores, Conteúdo e Design.
Além de aumentar valor de mercado no longo prazo, pelo seu cuidado com o meio ambiente e as pessoas, a implementação de práticas ESG poderá render retornos financeiros a empresa, por meio da venda de créditos de carbono. O mercado de créditos de carbono é uma iniciativa internacional de proteção ambiental que busca incentivar as empresas e organizações a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa.
Para entender sobre os custos da implementação dos planos, Cládis Jorge Furlanetto, 1º vice-presidente da Cooperalfa, questionou os participantes acerca do que realmente precisa ser feito em termos de ESG. "Ainda há muitas dúvidas sobre isso", destacou, colocando em questão a efetividade do programa de créditos de carbono.
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