Adubação racional é destaque nas técnicas de manejo de solo
Fator importante e que merece a devida atenção é a ciclagem nutriente
Após um ano de aplicação de práticas sustentáveis, 36 cooperados da Frísia, que representam 43 propriedades, receberam ontem (11) os troféus por destaque no programa Fazenda Sustentável Frísia. A entrega aconteceu na Agropecuária Vendramin, localizada no município de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.
O evento reúne produtores de diversas culturas da região, como soja, milho e cevada, e visa o reconhecimento do trabalho e aplicação do planejamento para tornar as fazendas mais sustentáveis. Na ocasião, estiveram presentes cooperados que alcançaram os níveis 3, 4 e 5, este o mais alto, quando se atinge o nível máximo de boas práticas de sustentabilidade do programa.
“Estamos muito felizes pela conquista dos cooperados. A Frísia tem a sustentabilidade como um dos seus valores, e o programa é esse conceito sendo colocado em prática. O Fazenda Sustentável, com certeza, melhora o desempenho das propriedades e gera resultados concretos para o cooperado”, afirma a analista da Frísia, Priscila Azevedo.
O programa Fazenda Sustentável Frísia é um projeto de incentivo a práticas sustentáveis no meio rural, onde as propriedades que participam recebem orientação e são avaliadas em critérios de sustentabilidade, trabalhando com módulos e enquadrando as propriedades em níveis. São desenvolvidos os módulos de segurança do trabalho, treinamento aos colaboradores, gestão de processos, gestão de pessoas, certificação, entre outros.
Para alguns cooperados, o Fazenda Sustentável Frísia se tornou o primeiro passo para a obtenção da certificação RTRS, que permite, por exemplo, se comercializar créditos de produção sustentável de culturas como soja e milho. Um próximo passo seria comercializar a soja física certificada.
O Fazenda Sustentável foi “acelerado” em sua concepção com a construção da maltaria em Ponta Grossa (PR), realizado por um grupo de cooperativas, incluindo a Frísia, para a produção de malte nos Campos Gerais. Uma das exigências das indústrias compradoras do malte é que parte da cevada seja sustentável, ou seja, com os produtores cumprindo uma série de requisitos (ambientais, sociais, trabalhistas e de infraestrutura).
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