Doença destrutiva da bananeira é tema de webinar
A murcha de Fusarium, chamada anteriormente de mal-do-Panamá, tem sido historicamente uma das doenças mais destrutivas da bananeira
Um programa de incentivo com diferenciais inéditos foi lançado pela Coopavel durante o 2º Show Rural de Inverno, realizado de 1º a 3 de setembro, em Cascavel, no Oeste do Paraná. “A triticultura nacional vive um momento importante e, diante das novidades em tecnologias e com ações de estímulo, tem tudo para crescer, oferecer oportunidade de renda aos produtores e fortalecer ainda mais o agronegócio nacional”, diz o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
O Coopavel Mais Trigo tem três pilares principais: financiamento de insumos com taxa zero, seguro da safra e garantia de preço mínimo de R$ 100 à saca para 2022. A margem de lucro do triticultor será de 60%. “Não existe nada parecido com isso no Brasil, medidas que demonstram o quanto a nossa cooperativa confia no avanço dessa cultura”, afirma Dilvo.
Com essas ações, que serão ajustadas a cada ano/safra, a Coopavel pretende ampliar a área cultivada em sua região de abrangência (23 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná) e dobrar a recepção do grão. Atualmente, a Coopavel recebe 3,5 milhões de sacas de trigo por ano e a meta para 2026 é de chegar a 7 milhões. Os incentivos do Coopavel Mais Trigo buscam, gradualmente, elevar a área dedicada à triticultura.
Atualmente, a área de atuação da cooperativa destina 130 mil hectares para a atividade, 10% do que é cultivado com o cereal em todo o Paraná. O objetivo é, em seis anos, saltar dos 130 mil para 250 mil hectares. “O trigo não é mais só uma opção de cultura de inverno, é uma interessante alternativa de renda ao agricultor”, afirma Dilvo Grolli. Somente no Paraná, a área de pousio no inverno é de 2,7 milhões de hectares e boa parte disso poderia ser ocupada pela triticultura.
Maior produtor
O Paraná é o maior produtor nacional de trigo. Com 3,8 milhões de toneladas na safra atual, o estado responde por 52% de tudo o que o País produz – deverá chegar a 7 milhões de toneladas em 2021. Mesmo assim, o Brasil ainda precisa importar 6 milhões de toneladas. “Um a cada dois pães consumidos no nosso País é feito com farinha importada. Ou seja, temos um enorme potencial de produção pela frente, o que faz do trigo a única cultura que poderá dobrar de tamanho em pouco tempo”, conforme o presidente da Coopavel.
Durante o lançamento oficial do Coopavel Mais Trigo, na abertura oficial do 2º Show Rural de Inverno, no dia 1º de setembro, Dilvo Grolli, fez uma recuperação histórica e pontuou algumas das mais sérias injustiças praticadas contra a triticultura nacional. Uma delas veio a partir de uma determinação de antes de 2000 que colocou o governo como intermediário entre o produtor e o moinho na compra e venda do cereal. Outra foi, no pacto do Mercosul, determinar a Argentina como o grande produtor do grão no bloco, desestimulando os produtores rurais brasileiros que, gradualmente, abandonaram ou reduziram o cultivo.
6 mil quilos
Vinte variedades de alta performance foram apresentadas nos três dias presenciais do 2º Show Rural Coopavel de Inverno. Alguns com potencial de produtividade de 6 mil quilos por hectare, ou próximo de 250 sacas por alqueire. “Quer dizer, temos tecnologia disponível que, com a aplicação de todas as orientações técnicas corretas, podem render quase o dobro da média argentina, que é de 3,4 mil quilos por hectare. Temos, diante de variedades altamente produtivas e de novos conhecimentos de manejo, e com as condições oferecidas pelo Coopavel Mais Trigo, as melhores condições já vistas para cultivar e elevar a produção desse cereal no Oeste e Sudoeste do Paraná”, ressalta Dilvo Grolli.
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