Preços ao produtor rural subiram 20,84% nos últimos 12 meses
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) iniciou em janeiro os trabalhos de auditoria visando à certificação ABR e ao licenciamento BCI da safra 2014/15, em Mato Grosso. Graças ao trabalho realizado com suporte técnico do Instituto Algodão Social (IAS), foram auditadas 48 fazendas nos municípios de Campo Verde, Primavera do Leste, Dom Aquino, Poxoréu e Jaciara. Desse total, somente seis propriedades não optaram pelo licenciamento BCI.
Desde a safra passada, os cotonicultores brasileiros podem optar por obter a certificação ABR e o licenciamento BCI por conta do benchmarking entre o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o sistema Better Cotton Initiative (BCI). Na safra 2013/14, nos seis estados participantes, a Abrapa registrou um total de 255 fazendas certificadas ABR, sendo 209 licenciadas BCI.
Estado pioneiro na certificação da pluma, Mato Grosso certificou 189 unidades produtivas no programa ABR e, desse total, 151 aderiram também ao licenciamento BCI na safra 2013/14.
"Em 2005, os produtores de algodão mato-grossenses criaram o IAS para orientá-los sobre o cumprimento das leis trabalhistas e de segurança do trabalho. Dois anos depois, foi criado o Selo de Conformidade Social IAS e, no ano seguinte, firmamos a parceria com a ABNT que originou o Selo Algodão Socialmente Correto", recorda Gustavo Piccoli, presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e do IAS.
Segundo ele, o trabalho pioneiro da Ampa, realizado por meio do IAS, assegurou credibilidade nacional e internacional à pluma produzida em Mato Grosso, que na condição de maior produtor brasileiro de algodão, continua liderando o ranking de fazendas certificadas ABR e licenciadas BCI.
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