Relatório do IPCC reacende importância sobre uso de sementes geneticamente modificadas na agricultura
A variabilidade genética tem permitido ao trigo expandir o cultivo para diversos ambientes, desde o frio da Região Sul, até o calor do Cerrado Brasileiro. Esta diversidade de ambientes implica numa variedade ainda maior de pragas e doenças, desde diferentes fungos que atacam o trigo na presença de umidade, até a reprodução rápida de pragas nos meses mais secos. Apresentar as diferentes estratégias da pesquisa na proteção de plantas de trigo é o objetivo da Embrapa Trigo na 13ª edição da Tecnoshow Comigo, que acontece de 7 a 11 de abril, em Rio Verde, GO.
O Brasil tem potencial para aumento da produção de cereais de inverno, mas o impacto de pragas e doenças constitui importante obstáculo a ser superado. Para minimizar esses impactos, a Embrapa Trigo tem direcionado suas pesquisas na busca de indicadores técnicos para aumentar a eficiência na tomada de decisão do produtor. Assim, desenvolve trabalhos de resistência genética, manejo e sócio-economia, tendo como alvo a diminuição das perdas no campo.
Doenças
As doenças estão entre os principais fatores que limitam a produtividade e a expansão do trigo no Brasil. Doenças causadas por fungos, bactérias e vírus causam danos significativos à cultura. A infecção por estes agentes pode ocorrer em diferentes fases de desenvolvimento da planta, com sintomas nem sempre evidentes em órgãos como raízes, colmos, folhas e espigas. A distribuição das doenças no campo também é variável e reflete as estratégias de disseminação da doença. O êxito no manejo das doenças requer sua correta identificação, avaliação das condições que favorecem o seu desenvolvimento e conhecimento das medidas de controle disponíveis.
Pragas
Do ponto de vista econômico, o inseto só é considerado praga para uma determinada cultura quando os danos potenciais superam o gasto que seria necessário para evitá-los diminuindo significativamente a produtividade. As pragas que com maior frequência atingem essa condição na cultura do trigo a campo, são os pulgões, lagartas e percevejos.
Campo
A vitrine da Embrapa a campo vai apresentar uma linhagem de trigo de sequeiro que está em avaliação para lançamento e a cultivar BR 18. Participam da feira a pesquisadora Edina Moresco e a analista Lisandra Lunardi.
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