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Competitividade, práticas de gestão, desafios do setor e perspectivas dos mercados nacional e internacional serão tema de duas mesas-redondas que ocorrerão durante o 32º Congresso Internacional da Indústria do Trigo, no Rio de Janeiro (RJ). O evento, que tem como objetivo contribuir para o fortalecimento e o crescimento de toda a cadeia da triticultura brasileira e de outros países, será realizado entre os dias 20 e 22 de outubro, no Windsor Barra Hotel.
O primeiro painel do Congresso será no dia 21 de outubro e tem como tema “A Competitividade do Negócio Trigo”. Participam dessa discussão o CEO da J.Macêdo, Irineu Pedrollo; o vice-presidente da Falconi Consultores, André Paranhos; e o head de Procurement Brasil na Kellanova, Glauco Ferreira. A moderação do painel será feita pelo conselheiro da Associação Brasileira da Indústria Trigo (Abitrigo), Marcelo Vosnika.
O painel será iniciado com a fala do moderador, que apresentará o desempenho econômico do setor moageiro nos últimos 10 anos. Em seguida, Pedrollo abordará os desafios gerenciais da indústria do trigo, usando como exemplo o case de sucesso da J.Macêdo, que saiu de uma situação delicada há cinco anos e hoje é um dos maiores grupos moageiros do setor.
Paranhos falará sobre os principais fatores que influenciam a performance no setor, as prioridades de investimento da indústria para os próximos anos, como capacitação de pessoal, tecnologia avançada e gestão financeira. Ele detalhará soluções baseadas em tecnologia e os principais desafios de gestão enfrentados pelas empresas do setor. O vice-presidente da Falconi Consultores também apresentará uma pesquisa sobre o nível de maturidade das organizações da indústria de alimentos.
A sustentabilidade como um pilar diferencial do mercado do trigo será o mote da palestra de Ferreira, com o exemplo do legado da Kellogg, que há mais de 120 anos já colocava o tema como alicerce de produção. Ele pontuará como a indústria assume esse compromisso perante a sociedade e busca alinhamento com parceiros e produtores. Em relação ao tema, Ferreira também falará sobre uma pesquisa realizada pela Embrapa que mostra que o trigo é uma cultura de baixa emissão de carbono no Brasil, em comparação a outras regiões do mundo, o que confere maior competitividade por se tratar de um alimento mais sustentável. Boas práticas no campo adotadas pelo setor também serão mostradas pelo palestrante, atendendo à demanda do mercado.
O painel “O Mercado do Trigo” será realizado no último dia do Congresso, com a participação do especialista em trigo da Safras & Mercado, Elcio Bento, que falará sobre o tema no âmbito nacional; o consultor privado do Mercado de Trigo, Pablo Maluenda, que abordará o aspecto internacional do setor; e o chefe da Embrapa Trigo, Jorge Lemainsk, que discorrerá sobre as perspectivas de produção do trigo no Brasil. A moderação será feita pelo vice-presidente do Negócio Trigo da Bunge na América do Sul, Junior Justino.
Maluenda comentará a situação mundial do setor, os fatores que estão influenciando o preço do produto em 2025, as perspectivas para 2026, e a questão da oferta nos mercados da Argentina, Uruguai, Paraguai e Mercosul. Em seguida, Bento falará sobre a queda dos preços no Brasil influenciada pelo mercado argentino e a situação atual do mercado interno.
Lemainsk encerrará o painel falando sobre genética e manejo, o cenário previsto em termos de ciência, e a oferta ambiental do país para essa cultura. Ele mostrará a qualidade do trigo brasileiro e outros destinos para o grão, além da panificação, como a matriz energética e o mercado de nutrição animal.
A programação do Congresso inclui ainda workshops promovidos pela Pensalab, Envirologix, Premiertech e Stern.
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