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O Presidente-Executivo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo – Abitrigo Rubens Barbosa, reuniu-se com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil Teresa Cristina, para uma conversa sobre o panorama e os desafios do mercado do trigo nacional.
O aumento da produção do grão em solo brasileiro foi um dos assuntos debatidos na reunião. A Abitrigo reforçou a importância do apoio do MAPA ao projeto da Embrapa, que visa a ampliação da área plantada no norte do Cerrado.
Além disso, a entidade também mencionou o fato do Ministério ter lançado, recentemente, a Política Nacional de Fertilizantes, em vista da vulnerabilidade do Brasil nessa área, fato que também é observado no mercado do trigo. Nesse contexto, a Abitrigo relembrou que, há três anos, encaminhou para o conhecimento do MAPA uma política nacional do trigo, que agora, com a conjuntura mundial, se torna ainda mais urgente. “Tendo em vista o interesse da ministra no assunto, informamos que o material está em fase de atualização e que, em breve, enviaremos uma nova versão para a avaliação dela”, destacou o presidente-executivo da Abitrigo Rubens Barbosa.
Outro tema debatido no encontro foi a importação das 750 mil toneladas de trigo, sem a cobrança da TEC. “Reforçamos que a Abitrigo não pedirá um aumento desse volume, mas que esse assunto pode voltar à tona caso a situação de fornecimento piore. Nesse caso, entendemos que o governo poderia ter de examinar a possibilidade de isentar a TEC de volumes acima daquela tonelagem”, afirma Barbosa.
Considerando o atual cenário dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia, a Abitrigo aproveitou o encontro para fazer uma breve exposição quanto às perspectivas e os impactos da situação para o mercado do trigo. “Ressaltamos a nossa preocupação com o substancial aumento do preço e o peso que isso representa para a indústria. Mencionei ainda que cada empresa decidirá o que fazer, mas assinalei que seria difícil evitar algum repasse para o preço da farinha”, pontuou Barbosa.
“De forma geral, a reunião foi positiva e construtiva. A Abitrigo continuará a fazer o acompanhamento de todas essas matérias de perto e seguirá reportando as necessidades e o cenário atual ao Ministério”, finalizou o presidente-executivo.
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