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O impacto da agenda de tarifas do governo dos Estados Unidos no comércio global de açúcar e etanol vai ser um dos temas abordados durante a 18ª edição da CITI ISO Datagro NY Sugar & Ethanol Conference. O assunto, que tem sido acompanhado de perto pelo setor, será debatido em um dos painéis, mediado por José Orive, diretor executivo da International Sugar Organization (ISO), com participação de Humberto Jasso, presidente executivo da Câmara da Indústria Açucareira e Alcooleira, Luther Markwart, vice-presidente executivo da American Sugar Alliance (ASA) e Rob Johansson, diretor de economia e análise política da ASA.
Organizado pela consultoria Datagro em parceria com o Citi e a International Sugar Organization (ISO), a conferência é considerada o encontro técnico oficial da NY Sugar Dinner, tradicional reunião anual do setor sucroenergético global. O evento, em 14 de maio, contará com a presença de representantes de governos, empresas, instituições financeiras e centros de pesquisa.
Os painéis também vão abordar temas relacionados ao clima, diversificação de produtos, tecnologias emergentes e financiamento da transição energética. Além de abordar novas possibilidades para produtos como o Combustível Sustentável para Aviação (SAF, do inglês Sustainable Aviation Fuel), biobunker e hidrogênio verde.
“O Brasil ocupa uma posição estratégica no cenário internacional da transição energética. O país reúne escala, tecnologia e regulação favorável para a produção de biocombustíveis com baixa intensidade de carbono. O etanol brasileiro, em particular, é uma alternativa consolidada que pode atender à crescente demanda global por fontes energéticas mais limpas e seguras”, afirma Plinio Nastari (na foto), presidente da Datagro.
Entre os nomes confirmados estão a senadora Tereza Cristina, os deputados federais Arnaldo Jardim e Marussa Boldrin, e o almirante José Augusto da Cunha de Menezes, representante do Brasil na Organização Marítima Internacional. Também participam executivos como Ed Mason, CEO da Jet Zero, Kona Haque, diretora de pesquisa da ED&F Man, e Luiz Daniel de Campos, diretor de investimento principal da IFC – International Finance Corporation, além de outros especialistas de instituições públicas e privadas.
“O Brasil tem a biomassa, o know-how e, cada vez mais, o capital para liderar a transição energética demandada por atores globais de diferentes setores em busca da descarbonização”, diz André Cury, head de Commercial Banking do Citi para Brasil e América Latina.
Em 2024, o evento reuniu mais de 30 palestrantes e 400 participantes de 20 países diferentes, que se envolveram em uma programação de mais de 8 horas de conteúdo. A edição de 2025 seguirá o modelo híbrido, com programação presencial e possibilidade de acesso remoto.
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