Programa da Bayer CropScience amplia visão de futuros engenheiros agrônomos
Em Minas Gerais, nos meses de dezembro e fevereiro, os veranicos, que consistem em um período de estiagem seguido por um calor intenso, criaram gargalos que afetaram diretamente o desenvolvimento das lavouras de algodão, principalmente no norte e noroeste do Estado. Atualmente, as condições meteorológicas dominantes consistem em predomínio de tempo firme, com céu claro e grande amplitude térmica, ou seja, temperaturas amenas no período noite-manhã e elevadas à tarde. As precipitações são raras, de baixa intensidade e com distribuição irregular.
Contudo, apesar destes gargalos, as lavouras mineiras estão em fase de maturação e a estimativa é que de 15% a 20% da produção já foi colhida, sendo que esse processo deve se estender até agosto. Para os próximos dias, o ar seco ainda predomina e as temperaturas máximas se mantêm em torno dos 30°C em áreas do norte e do noroeste de Minas Gerais. Os índices de umidade relativa do ar ficam entre 30% e 40%, nas horas mais quentes do dia, informa a Climatempo.
O tempo seco é ideal para a atual fase da cultura. “Durante a maturação, que é o processo de abertura do fruto, o tempo seco, com baixa umidade e temperaturas elevadas aceleram o processo final e facilitam os trabalhos de colheita dentro das lavouras”, explica Djalma Fernandes de Aquino, gerente de fibras e produtos especiais e regionais da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento.
Perda de espaço
De acordo com o relatório sobre condições climáticas e situação das culturas de Minas Gerais divulgado pela Superintendência Regional do Estado juntamente com a GEDES – Gerência de Desenvolvimento e Suporte Estratégico, o plantio dessa cultura perdeu espaço, para as lavouras de milho e também de soja. Esta safra, teve uma queda de 32,4% em relação à safra passada, totalizando uma área de 20,0 mil ha, distribuída entre as regiões Noroeste, Norte, Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro.
Safra em números
Ainda de acordo om o relatório divulgado pelo Estado: “Em virtude de condições climáticas desfavoráveis e a danos causados pelo ataque de pragas, principalmente da lagarta Helicoverpa armigera, espera-se uma redução de 6,3% na produtividade média, estimada em 3.374kg/ha. A produção está estimada em 67,5 mil t, redução de 36,7% em comparação à safra anterior. O preço de comercialização nesta última semana do mês é de R$71,84/@ de algodão em pluma, alta de 4,5% em relação à semana anterior.”
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