Conab anuncia R$ 3 milhões para a cadeia produtiva do pêssego

09.11.2010 | 21:59 (UTC -3)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) destinará R$ 3 milhões para a aquisição de parte da produção de pêssego da Zona Sul do RS na safra 2010-2011. A confirmação foi obtida deputado federal Fernando Marroni (PT-RS) que esteve reunido com o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto, em Brasília, na tarde desta terça-feira (9/11).

 

O recurso será destinado através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e dividido em duas partes iguais para finalidades distintas: formação de estoque e aquisição de polpa. O dinheiro será repassado aos produtores através de convênio firmado pela estatal com a Cooperativa dos Apicultores e Fruticultores da Zona Sul (Cafsul), localizada na Vila Maciel, no 8º distrito rural de Pelotas.

 

O recurso destinado à formação de estoque poderá ser usado como capital de giro pelos produtores com juros de apenas 3% ao ano e com opção de pagamento em frutas, caso não consigam comercializar a produção.

 

A expectativa dos produtores é que a aquisição da polpa aumente os ganhos das famílias envolvidas no negócio. Na última safra a Conab destinou R$ 6 milhões para compra de pêssego enlatado, o que rendeu um lucro médio de R$ 1,5 mil por família. Como a extração da polpa é um processo mais barato que a produção de conservas, a estimativa é de que o ganho com a negociação chegue a R$ 4 mil por família.

 

Ao sair da reunião, o deputado Marroni comentou que o anúncio da Conab chega em uma hora muito boa, pois os prejuízos causados nos pomares com o vendaval da semana passada estão tirando a paz dos fruticultores. “Esse anúncio dá tranqüilidade aos produtores, pois garante o aproveitamento pleno da safra agregando renda às famílias. È uma mostra do comprometimento do governo federal com a agricultura familiar”, disse.

 

EGF

Durante o encontro com o diretor da Conab, o deputado aproveitou para tratar da inclusão do pêssego na lista de produtos aptos a receberem Empréstimo do Governo Federal (EGF). Conforme Porto, para incluir o produto no EGF é necessário, primeiro, definir uma política de preço mínimo. “Estamos fazendo este estudo e assim que for concluído estaremos aptos a atender mais essa demanda da cadeia produtiva do pêssego”, declarou.

 

 

Vinicius Peraça

Assessoria de Imprensa

Dep. Federal Fernando Marroni (PT-RS)

vinicius.peraca@fernandomarroni.com.br

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