Complexo soja movimenta US$ 34 milhões por dia no Porto de Paranaguá

A movimentação de soja em grão, farelo de soja e óleo de soja chegou a US$ 7,3 bilhões nos sete primeiros meses de 2023, segundo sistema Comex Stat

01.09.2023 | 14:47 (UTC -3)
Portos do Paraná
Foto: divulgação
Foto: divulgação

O complexo soja, formado por soja em grão, farelo de soja e óleo de soja, um dos principais segmentos na movimentação de cargas nos portos de Paranaguá e Antonina, movimentou de janeiro a julho deste ano US$ 34 milhões, por dia, em média, no sentido exportação. Os dados são do sistema Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do Governo Federal.

Ao todo, foram embarcadas nos portos paranaenses 13.237.594 toneladas dos três produtos, com destaque para soja em grão (8.478.722 toneladas), seguido pelo farelo de soja (3.787.033 toneladas) e óleo de soja (971.839 toneladas). Em valores absolutos, a movimentação destas cargas em Paranaguá chegou a US$ 7,3 bilhões nos sete primeiros meses de 2023.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destaca a importância do complexo soja para a movimentação no Porto de Paranaguá. “O segmento ocupa participação importante nas exportações pelos portos paranaenses, com 55% de todas as cargas embarcadas para o exterior, em toneladas, de janeiro a julho”, explica. “Além disso, sozinho o segmento movimentou 44% dos US$ 16 bilhões em exportação”, finaliza.

Destino

O complexo soja exportado pelo Porto de Paranaguá tem como principal destino a Ásia. No período, a soja em grão teve como principal destino principalmente a China, seguido por Coreia do Sul, Bangladesh e Rússia.

Para o continente também foi embarcado óleo de soja em grande volume para a Índia, seguido por Bangladesh. Já o embarque de farelo de soja ocorreu, em grande maioria, para países da Europa, como Polônia, Holanda, França, Alemanha, Eslovênia e Espanha.

Origem

Mais da metade (54%) da soja em grão exportada pelo Porto de Paranaguá tem como principal origem o próprio estado do Paraná, seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 21,7%, e São Paulo, 7,3%.

O farelo embarcado por Paranaguá também é, em grande parte, proveniente do próprio Paraná, com 55% do total. Na sequência, aparece o Mato Grosso do Sul, com 16%, e Mato Grosso, 14%.

O Paraná representa cerca de 40% da origem do óleo de soja embarcado via Paranaguá. Mato Grosso (15%), Goiás (9,6%) e Mato Grosso do Sul (8%), aparecem na sequência.

Participação nacional

De janeiro a julho, as exportações brasileiras do complexo soja chegaram a 87.162.669 toneladas, lideradas por soja em grão (72.467.242 toneladas), farelo de soja (12.968.600 toneladas) e óleo de soja (1.726.826 tonelada).

Os portos paranaenses ocupam o segundo lugar geral no segmento entre os portos brasileiros no período de janeiro a julho deste ano.

O diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, destaca a representatividade dos portos paranaenses no cenário nacional. “Somando soja em grão, farelo de soja e óleo de soja, chegamos a 14,8% de participação”, afirma. “Neste ano, o Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá superou marcas importantes, principalmente pelo embarque de soja em grão.”

Por produto, o Paraná aparece em quarto lugar na exportação de soja em grão. Em contrapartida, no embarque de farelo, o Estado vai a segunda posição e, em óleo de soja, assume o primeiro lugar em participação.

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