Monsanto anuncia aquisição da MDM
O senador Valter Pereira (PMDB-MS) foi eleito quarta-feira (4/3) o novo presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado. E o deputado Fábio Souto (DEM-BA), será o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural na Câmara dos Deputados.
O senador Gilberto Goellner (DEM/MT) será o vice-presidente da Comissão. O mandato terá duração de dois anos.
Após ser eleito para a presidência da CRA, Valter Pereira, eleito por unanimidade, com 14 votos, disse que uma de suas prioridades será discutir a importação de fertilizantes e seus impactos nos custos do setor agrícola. "O Brasil, hoje, é dependente de um pequeno grupo de empresas que exercem uma espécie de monopólio nesse segmento - declarou ele, acrescentando que "o presidente Lula já deu a senha para que a Petrobras aumente sua produção de fertilizantes".
O senador também reiterou que a renegociação das dívidas dos produtores rurais, assunto recorrente na comissão, será outra de suas prioridades. "Este tema exigirá uma articulação intensa da CRA com o setor privado e com os ministérios da Agricultura e da Fazenda". Sobre essa questão, Gilberto Goellner afirmou que esses dois ministérios e a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) estão estudando um novo modelo de crédito rural.
"E a comissão precisa participar disso", afirmou o novo vice-presidente, que esteve ontem á noite na sede da CNA, quando a proposta de reformulaçao da política agrícola foi apresentada a um grupo de senadores.
Valter Pereira substitui o senador Neuto de Conto (PMDB/SC).
Outras comissões da Casa também escolheram seus novos presidentes. Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN) comandará a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O senador Demóstenes Torres (DEM/GO) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Fernando Collor (PTB/AL) foi eleito para a Comissão de Serviço de Infra-Estrutura (CI), enquanto Eduardo Azeredo (PSDB/MG) será o novo comandante da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
Para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), foi eleito o senador Cristovam Buarque (PDT/DF). A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) será presidida nos próximos dois anos pelo senador Flávio Arns (PT/PR). Rosalba Ciarlini (DEM/RN) ficará com a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) foi eleito para presidir a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
O eleito para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo foi o senador Leomar Quintanilha (PMDB/TO) e Renato Casagrande (PSB/ES) ficará com a Comissão de Meio Ambiente, defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara também elegeu quarta-feira (04) seu presidente. Será o deputado Fábio Souto (DEM-BA). Este será o quinto ano consecutivo que os Democratas assumem a presidência da Comissão.
Economista, Souto iniciou sua carreira política como deputado Estadual na Bahia em 1999 e está em seu segundo mandato como deputado federal. Em 2008, foi vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. O parlamentar tem forte atuação nos debates sobre a utilização dos recursos hídricos e projetos de irrigação para o setor agrícola.
O presidente anterior da Comissão, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ficou satisfeito com a nomeação: "É um parlamentar que está preparadíssimo para comandar a Comissão". Lorenzoni aproveitou para fazer um balanço de sua atuação como presidente. "Foi um ano proveitoso, renegociamos mais de R$ 100 bilhões da dívida dos agricultores, enfrentamos a crise com a comunidade européia, atuamos na área ambiental, ajudando a encontrar caminhos para equilibrar produção e proteção", disse.
Para Lorenzoni, Souto terá o desafio de lutar pelo respeito ao direito de propriedade, conjugado com a renda do produtor rural e com a atualização e a preparação de uma logística adequada "para dar condição de que a safra brasileira possa ter redução de custo e com isso, consequentemente, remunerar melhor o produtor".
Fontes: Agência CNA, com informações da Agência Senado
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