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Nesta terça-feira (18) Corupá (SC) recebe representantes de 23 países e 14 estados brasileiros para participar de um dos mais importantes eventos internacionais relacionados à bananicultura. O III Congresso Latino-Americano e do Caribe de Bananas e Plátanos, que tem por tema central “Musáceas no subtrópico: desafios e oportunidades frente à variabilidade climática”, vai até quinta (20), no auditório do Seminário Sagrado Coração de Jesus.
A programação do congresso — voltado para produtores, técnicos, extensionistas, pesquisadores, estudantes e público geral envolvido no setor — abrange, ao todo, 27 palestras, e, pela primeira vez, foram convidados pesquisadores de fora da região da América Latina e Caribe. Sistemas de produção, Ecofisiologia, solo e clima e Estratégias de manejo de pragas e doenças são os principais assuntos em discussão.
Como o tema central gira em torno da banana no subtrópico, foram convidados pesquisadores de outras regiões que convivem com essa realidade, como é o caso, por exemplo, da Austrália. Um dos principais assuntos a serem traçados são medidas de previsão à raça 4 tropical (TR4) de fusarium, fungo causador do mal-do-Panamá, importante doença da cultura. O TR4 ainda não foi identificado no Brasil.
O evento está sob a organização da Embrapa Mandioca Fruticultura (Cruz das Almas, BA) — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento —, Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Banana e Plátano para América Latina e Caribe (Musalac), Bioversity International, Associação dos Bananicultores de Corupá (Asbanco), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri-SC), Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Corupá e Instituto Agronômico (IAC).
Para finalizar o congresso, haverá um dia de campo em uma propriedade privada da região. Os participantes serão divididos em três grupos. Cada um vai percorrer três estações localizadas em diferentes lugares da propriedade, onde serão discutidos aspectos práticos sobre murcha por fusariose; pragas e doenças, com ênfase no moleque-da-bananeira e sigatokas; e práticas de manejo do cultivo: solo, nutrição e água. “Os participantes terão a oportunidade de receber informações práticas por equipes altamente conceituadas e prontas para compartilhar conhecimentos”, afirma Miguel.
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