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A colheita do trigo inicia de forma lenta, alcançando apenas 1% das lavouras no Rio Grande do Sul. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o atraso com relação a safra anterior é devido ao clima chuvoso.
A cultura segue enfrentando condições adversas ao seu bom desenvolvimento. A alta umidade e a pouca luminosidade têm oportunizado a instalação de doenças fúngicas com bastante intensidade. “Considerando as fases pelas quais passa a cultura, a conseqüência é uma possível redução na qualidade do grão”, avalia a diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo. Essa situação começa ser confirmada com as primeiras colheitas, onde apesar do rendimento dentro do esperado, o peso hectolitro do grão tem ficado abaixo do ideal (PH 78).
Os produtores de arroz estão avançando no plantio, semeando até esta semana 14% da área prevista e com 9% já germinados. Dentre as regiões produtoras, a Fronteira Oeste é a que se encontra mais à frente, onde o regime pluviométrico foi menos intenso na comparação com outras regiões. Mas o desenvolvimento inicial das plantas é lento, prejudicado pela pouca insolação e por temperaturas mais baixas que o ideal. Em parte da região central e em lavouras localizadas no Vale do Taquari e Caí, onde o sistema de plantio pré-germinado é bastante intenso, a dificuldade maior tem residido na retirada da água dos quadros, impossibilitando quase que totalmente a entrada de máquinas nas lavouras.
Os agricultores aceleraram o ritmo de plantio nas áreas de feijão, diminuindo o atraso existente nessa safra. Nessa semana, a área plantada no Estado chegou aos 55% da estimativa inicial de cerca de 85 mil hectares, mesmo assim, mantendo uma defasagem de 13% sobre a média histórica. Somente na região Sul ainda não foi iniciado o plantio com esta leguminosa.
No milho também, apesar dos esforços do agricultor, o plantio deste ano segue em atraso na comparação com anos anteriores. Os poucos dias de tempo seco nesse início de primavera faz com que o Estado alcance 50% de área semeada, contra os 57% registrados ano passado. Na germinação a relação fica em 45%, contra 53%. Quanto à qualidade e o stand das lavouras, a avaliação é bastante positiva, apesar de alguma lentidão inicial na germinação.
O clima atual é benéfico para o desenvolvimento da cebola na região Sul, onde se situa o município maior produtor do Estado, São José do Norte. Nessa região a estimativa de produtividade é de 22 toneladas por hectare.
Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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