Mais uma planta daninha resiste ao glifosato no Brasil
Planta daninha conhecida como leiteiro é a décima infestante nas lavouras a adquirir resistência ao glifosato
A Spark Inteligência Estratégica acaba de divulgar o primeiro levantamento feito no País sobre a movimentação de agroquímicos nas culturas de melão e melancia. Segundo a consultoria, os produtores dessas frutas destinaram US$ 24 milhões ao tratamento de lavouras na safra 2018/19, sendo a metade do valor correspondente a inseticidas. A pesquisa, de acordo com a direção da Spark, abre uma série de estudos que a empresa realizará em torno das chamadas culturas de menor importância econômica, ou minor crops.
“Há poucos dados disponíveis em relação a esses cultivos que embutem boas oportunidades de negócios”, assinala André Dias, engenheiro agrônomo, sócio-diretor da consultoria. “Melão e melancia, por exemplo, requerem alta intensidade no manejo de pragas e doenças”, enfatiza ele.
Dias ressalta ainda que a análise acerca dessas duas culturas passa a fazer parte do estudo anual BIP – Business Inteligence Panel, exclusivo da Spark, hoje considerado o mais completo levantamento disponível no Brasil com ênfase nos mercados de defensivos agrícolas e sementes.
Números e alvos biológicos - Conforme o levantamento da Spark, a área investigada com melão e melancia foi de 78 mil hectares no ciclo 2018/19. Os dados apontam que 62 mil hectares (79%) foram ocupados pela melancia e 16 mil hectares pelo melão. O gerente de relações com clientes da Spark, Cristiano Limberger, destaca que os inseticidas lideraram a adesão de produtores frente à necessidade de controle das pragas larva-minadora (Lyriomiza huidobrensis) e mosca-branca (Bemisia tabaci), além de diferentes espécies de lagartas.
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