Caulim processado protege as bordas dos pomares da entrada de psilídeos
O caulim processado é um silicato de alumínio não tóxico formulado especificamente para pulverização em cultivos agrícolas
O Instituto Agronômico (IAC) e a empresa Arysta LifeScience prosseguem o calendário 2018 de seu programa Aplique Bem. Voltado a pequenos, médios e grandes produtores rurais, o projeto, que chega a seu 11º ano de atividades, tem como meta difundir o uso racional de defensivos agrícolas diretamente nas propriedades rurais. Até o mês de dezembro próximo, estão programados mais de 300 eventos do gênero, para quase 5 mil participantes.
O programa Aplique Bem é executado por uma equipe de engenheiros agrônomos comandada pelo pesquisador científico Hamilton Ramos, do Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico (CEA-IAC), sediado na cidade de Jundiaí. Dados do IAC apontam que mais de 60 mil pessoas foram atendidas desde o início do programa, entre agricultores e trabalhadores rurais. Além de 22 estados brasileiros, a iniciativa foi estendida a sete países com vocação agrícola: Burkina Faso, Costa do Marfim, Colômbia, Gana, Mali, México e Vietnã.
Segundo Ramos, no Brasil e no exterior os engenheiros agrônomos da equipe Aplique Bem percorrem a fronteira agrícola a bordo de Techmóveis (laboratórios móveis de alta tecnologia montados sobre caminhonetes) e levam até o produtor um leque de informações que abrange desde a regulagem de pulverizadores agrícolas até o manejo sustentável da produção agrícola. Para atender à demanda de treinamentos agendados em 2018 no Brasil, assinala o pesquisador, três novos Techmóveis foram comprados pelo programa.
Ramos explica ainda que o programa é totalmente gratuito e desvinculado de produtos ou marcas comerciais. “Os módulos de treinamento auxiliam pequenos e médios agricultores a reduzir perdas decorrentes do mau uso de defensivos agrícolas e a prevenir a contaminação de trabalhadores e do meio ambiente.”
“O manuseio de defensivos com suporte de equipamentos regulados e vestimentas de proteção diminui o volume de ingredientes ativos aplicados nas lavouras, melhora a produtividade e também os indicadores de saúde ocupacional das empresas do agronegócio”, continua o pesquisador. Para ele, tão importante quanto o número de pessoas treinadas até hoje é a mudança de comportamentos de risco que o Aplique Bem transferiu às propriedades rurais atendidas no tocante ao manuseio seguro de agroquímicos.
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