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Na semana passada, ocorreu o avanço da colheita do milho de segunda safra no estado do Mato Grosso como o grande destaque. Apesar das intempéries climáticas sofridas pela cultura, principalmente na região sul, a colheita segue avançando no estado e deve alcançar também os demais estados ainda neste mês de junho. A análise é de Malu Fernandes, da Tarken, agritech brasileira que oferece um marketplace para trading de grãos.
“O auge da colheita para o Mato Grosso está previsto para meados de julho. Ainda assim, no campo dos negócios, o mercado esteve parado e segue assim nesse início de semana. Não temos negócios reportados e a Bolsa de Chicago (CBOT) opera com preços em alta. O mercado reflete as incertezas em torno de um acordo para a criação de um corredor de exportação no Mar Negro. As tradings aparentam ter a intenção de receber os primeiros contratos antes de avançar em novas grandes compras”, explica Malu.
Os principais valores cotados para a saca de milho hoje no estado são:
Como já havia sido levantado pelo IMEA na semana passada, o déficit de espaço para armazenagem frente a safra que vem sendo colhida é preocupante para a logística do escoamento dos grãos. Os grandes volumes colhidos nos próximos meses, sem espaço suficiente para serem devidamente armazenados, tendem a trazer as cotações internas do grão a níveis mais baixos, devido à pressão por espaço nos armazéns, ou no fluxo de caixa dos produtores.
“A tendência dos preços cotados, com o avanço da colheita, é baixista mesmo com os problemas causados pela estiagem em várias regiões do estado”, afirma a analista.
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