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A CNH Industrial N.V. encerrou o ano de 2024 com retração em seus indicadores financeiros. A receita consolidada anual da companhia foi de US$ 19,84 bilhões, queda de 20% em relação a 2023.
O lucro líquido da empresa caiu de US$ 2,287 bilhões em 2023 para US$ 1,259 bilhão em 2024, enquanto o lucro ajustado por ação recuou de US$ 1,69 para US$ 0,99.
O segmento agrícola foi um dos mais afetados em 2024. A demanda global por esses equipamentos apresentou retração, com quedas expressivas nas principais regiões.
Na América do Norte, a procura por tratores acima de 140 cv caiu 34%, enquanto os modelos abaixo desse patamar tiveram uma redução de 10%. A demanda por colhedoras na região caiu 33%.
Na Europa, Oriente Médio e África (EMEA), os pedidos por tratores diminuíram 6% e por colheitadeiras, 31%.
Na América do Sul, as quedas foram de 5% e 21%, respectivamente.
A única exceção foi a região Ásia-Pacífico, que apresentou um crescimento de 10% na demanda por tratores, embora a procura por colhedoras tenha caído 1%.
As vendas líquidas do segmento agrícola diminuíram 31% no último trimestre do ano, totalizando US$ 3,4 bilhões. O lucro operacional ajustado (EBIT) caiu drasticamente de US$ 635 milhões no quarto trimestre de 2023 para US$ 244 milhões em 2024, refletindo a queda nos volumes de vendas.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento aumentaram para 6,2% das vendas líquidas, acima dos 5% registrados no ano anterior.
O CEO da CNH Industrial, Gerrit Marx, enfatizou que a empresa seguirá ajustando sua produção para reduzir os estoques e enfrentar a continuidade das condições desafiadoras do mercado.
"Esperamos que o cenário adverso persista ao menos até a primeira metade de 2025, e manteremos a produção em níveis reduzidos para evitar o acúmulo de estoques no canal de vendas", afirmou.
Para 2025, a empresa prevê queda nas vendas líquidas do setor agrícola, estimando uma redução entre 13% e 18% na comparação com 2024, considerando os efeitos cambiais. O EBIT ajustado do segmento deve variar entre 8,5% e 9,5%.
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