CNH apresenta plano estratégico e metas até 2030

Empresa quer liderar mercados agrícolas, ampliar margens na agricultura e construção e dobrar vendas de tecnologia de precisão

08.05.2025 | 14:08 (UTC -3)
Revista Cultivar

A CNH apresentou nesta quinta-feira (8/5) seu novo Plano Estratégico de Negócios durante o Investor Day 2025, em Nova York. A companhia traçou metas até 2030, com foco em crescimento sustentável, ampliação de margens operacionais e maior retorno ao acionista.

A estratégia apoia-se em quatro pilares: avanço na integração entre máquinas e tecnologia, expansão das margens ajustadas de EBIT, crescimento na área de construção e distribuição da quase totalidade do fluxo de caixa industrial aos acionistas.

No setor agrícola, a CNH pretende consolidar-se como líder ou vice-líder nos principais mercados globais. A empresa vai renovar toda a linha de tratores, de 20 a mais de 700 cavalos, e ampliar a oferta de colheitadeiras com menor custo total de operação.

A tecnologia de precisão ganhará mais espaço nas máquinas da companhia. Até 2030, 90% dessas soluções serão desenvolvidas internamente. Entre os recursos, estão sensores agronômicos, automação avançada, conectividade por satélite e integração via a plataforma digital FieldOps. A meta é dobrar a participação da área de tecnologia de precisão nas vendas líquidas do segmento agrícola.

A CNH também vai investir em um novo modelo de relacionamento com a rede de concessionárias. O foco será reforçar as marcas Case IH e New Holland como globais e a Steyr como marca regional na Europa. A empresa planeja investir parte da margem anual para impulsionar revendas com foco em crescimento e melhorar o serviço ao cliente.

Na construção, a meta é atingir margem EBIT ajustada de 7% a 8% até 2030. A estratégia inclui lançamentos, digitalização, crescimento do pós-venda e ganho de eficiência industrial. A CNH quer fortalecer marcas como CASE, New Holland Construction e Eurocomach, mantendo a posição entre os cinco maiores na América do Norte e América do Sul.

O plano também prevê retorno crescente aos acionistas. A empresa espera elevar em 25% a geração de caixa industrial e devolver quase todo o fluxo de caixa livre via dividendos e recompra de ações, após quitar dívidas e realizar aquisições estratégicas.

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