CNA e Embrapa debatem tecnologias para a cadeia de hortaliças

A empresa de pesquisa tem desenvolvido trabalhos para a ampliação do suporte fitossanitário para as minor crops

02.10.2020 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Comunicação da CNA​

Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da CNA discutiu, na quarta (30), as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa para a cadeia produtiva e o apoio da instituição no suporte fitossanitário para as minor crops.

Warley Nascimento, chefe da Embrapa Hortaliças, fez uma apresentação onde apontou o protagonismo dos programas de melhoramento genético e desenvolvimento de cultivares, a expansão das boas práticas agrícolas, os sistemas de produção ambientalmente sustentáveis e o desenvolvimento de bioinsumos como estudos recentes da empresa para o setor.

"A cadeia de hortaliças é formada majoritariamente por pequenos produtores que, muitas vezes, não têm acesso a financiamentos para adquirir novas tecnologias. Por isso, precisamos trabalhar pensando nos diferentes públicos. Além disso, é um mercado dinâmico, que precisa estar sempre se reinventando para atender o consumidor que está cada vez mais exigente e seletivo.”

Segundo Nascimento, a Embrapa tem atuado cada vez mais em pesquisa aplicada para atender as demandas do setor produtivo. Ele reforçou a importância das parcerias com o Sistema CNA/Senar e demais entidades, nacionais e internacionais, para o desenvolvimento das pesquisas para a cadeia produtiva.

"A Embrapa tem uma base bem definida de linhas de pesquisas prioritárias e com especialistas para cada área e sempre tentamos atender as demandas que surgem do setor produtivo".

A empresa de pesquisa também tem desenvolvido trabalhos para a ampliação do suporte fitossanitário para as minor crops.

O pesquisador Valdir Lourenço Jr. afirmou que a pesquisa da Embrapa visa priorizar alvos biológicos para registro de agrotóxicos para as culturas com suporte fitossanitário insuficiente, além de propor, coordenar e auxiliar projetos de pesquisa no controle de doenças, pragas e plantas invasoras, com apoio de entidades públicas e privadas.

“Existem hoje mais de 30 projetos relacionados a essas culturas em 15 unidades da Embrapa e mais de 50 pesquisadores trabalhando no melhoramento genético de todas as minor crops. Por isso, estamos à disposição da CNA para fazer projetos de cooperação técnica e atender o setor.”

Lourenço Jr. citou a variedade de produtos que a empresa pesquisa como melancia, melão, abacaxi, guaraná, kiwi, mamão, manga, maracujá, açaí, coco, macadâmia, dendê, acerola, azeitona, acelga, agrião, brócolis, couve, cebolinha, coentro, pimentão, jiló, quiabo, entre outros.

A Comissão ficou com alguns encaminhamentos para contribuir com as pesquisas da Embrapa.

“Nosso objetivo é aproximar o produtor da pesquisa. Esses encaminhamentos nos darão várias frentes de trabalho para que possamos chegar a resultados conclusivos e bem definidos visando o desenvolvimento da cadeia de hortaliças”, afirmou Manoel Oliveira, presidente da Comissão Nacional de Hortaliças e Flores, da CNA.

Segundo Erivelton Cunha, assessor técnico da Comissão, os produtos tecnológicos desenvolvidos e apresentados pela Embrapa serão difundidos para os produtores. “Ainda como encaminhamentos serão levantadas as necessidades de tecnologias e de pesquisa pelo setor produtivo como forma de direcionar os estudos”, disse.


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