Corteva Agriscience leva conhecimento técnico sobre Boas Práticas Agrícolas para o Nordeste
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (28/09), da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz do Ministério da Agricultura. Um dos temas tratados no encontro foi a produção de arroz nas últimas safras.
Segundo o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Tiago Pereira, apesar de autossuficiente, a produção está em queda no Brasil. “Precisamos continuar sendo autossuficiente na produção do arroz e tornar o Brasil uma plataforma exportadora de arroz, com garantia de renda e sustentabilidade para toda a cadeia produtiva”, ressaltou.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentou a conjuntura do setor de arroz. Segundo o órgão, a área plantada no Brasil reduziu 44,4% no período de 2010/2011 a 2021/2022. O Rio Grande do Sul, que representa cerca de 70% da produção nacional, teve uma redução de área de 14,1% entre 2016/2017 e 2021/2022. Por outro lado, houve um aumento na produtividade no país, de 39,4% de 2011/2012 a 2021/2022.
Pela análise feita no encontro, esse é um fator importante para que o volume produzido não sofra grandes quedas. A demanda interna está em 10,8 milhões de toneladas, e mesmo com a tendência de queda do consumo per capita, a estimativa é de consumo próximo a estabilidade.
Também na reunião, a Embrapa mostrou dados da produção mundial de arroz. Atualmente o Brasil ocupa a 9ª posição mundial na produção do cereal. Os destaques ficam para China e Índia, maiores produtores mundiais. No campo internacional, o Brasil é pouco relevante, exportando 2% do total mundial em 2021. Por outro lado, Índia e Tailândia participam com mais de 50% da comercialização mundial de arroz.
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