As áreas de instabilidade localizadas sobre a Região centro-norte do Brasil nos últimos dias provocaram chuva generalizada e em altos volumes. No entanto, a instabilidade começa a perder força.
Nesta sexta-feira (17) o dia será marcado por muito sol, calor e umidade alta, o que favorece o crescimento de nuvens carregadas e as pancadas de chuva de forma irregular, sobre grande parte das regiões produtoras de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Pará, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
A chuva, por um lado atrapalhou todas as atividades de campo, em especial a colheita da soja, mas por outro, elevou os níveis de umidade do solo, garantindo assim, excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras de 2ª safra.
Na metade sul do Brasil, a passagem de uma frente fria pela Região ocasionou chuvas regulares e em bons volumes. Em algumas propriedades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, houve a ocorrência de grandes volumes de chuva. Apenas em São Paulo e no sul de Minas Gerais, que a chuva ficou muito irregular.
Próximos dias
Ainda nesta sexta-feira (17) a tendência é que venham ocorrer novas pancadas de chuva em grande parte das regiões produtoras de São Paulo, Minas Gerais e nos estados da Região Sul ao longo desses próximos três dias.
Para os próximos dias, a previsão indica chuva quase que diária sobre grande parte das regiões produtoras do Norte e Nordeste. Deste modo, as condições estarão muito favoráveis para que se repitam os índices de produtividade semelhantes ao que foi registrado em 2017, em praticamente todas as culturas.
Não há nenhum indicativo de que venham ocorrer anomalias significativas em nenhuma cultura ao longo dos próximos 10 dias, que possam prejudicar ou causar perdas nos potenciais produtivos das lavouras. O cenário é de um clima extremamente favorável à produção agrícola no Brasil.
Argentina
Na Argentina, nos próximos dias, é previsto chuva irregular e de baixa intensidade sobre grande parte das regiões produtoras de soja e milho. Ainda é cedo e prematuro afirmar que as perdas podem aumentar. Por outro lado, mesmo que a chuva não se confirme, os valores de produção já estão praticamente previstos, isto é, soja na casa dos 44 milhões de toneladas e o milho, algo em torno dos 35 milhões.
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